A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) explica nesta sexta-feira (3), em sua série semanal de lives, o Programa Família Acolhedora. A iniciativa, com foco no acolhimento temporário para crianças e adolescentes, foi lançada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) no início do ano passado. O objetivo é oferecer um lar provisório aos acolhidos, sempre em um espaço com muito amor, carinho, proteção e segurança para que possam superar esse período de fragilidade familiar.
Em parceria com a instituição Grupo Aconchego, a secretaria já promoveu o acolhimento temporário para 10 crianças, sendo duas irmãs que foram para a mesma família. Para falar mais sobre esse e outros casos, a transmissão no canal da Sedes no Youtube desta sexta (3) conta com a participação de Adriana Pinheiro, assistente social que executa o serviço em Campinas (SP); e da psicóloga Julia Salvagni, coordenadora técnica do Acolhimento Familiar do Grupo Aconchego. A responsável pela moderação da live será a diretora dos Serviços de Acolhimento da Sedes, Daura Menezes.
Para a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, o serviço ainda é pouco conhecido pela sociedade e, por isso, precisa ser amplamente debatido pelos próprios profissionais da Assistência Social. “É importante que as pessoas entendam que o programa não se trata de adoção, mas do acolhimento provisório dessas crianças e adolescentes que estão em risco social, na busca da reintegração familiar ou, até mesmo, na definição de uma família substituta”, destaca.
Essa é a sétima live promovida pela Sedes, e a participação dos expectadores é fundamental, uma vez que as especialistas podem tirar dúvidas ao vivo durante a transmissão. Nas anteriores, foram abordados temas como combate à violência infantil, benefícios emergenciais do GDF e o Programa Criança Feliz Brasiliense, entre outros.
Programa
As Famílias Acolhedoras são responsáveis por receber crianças e adolescentes em ambiente familiar, garantindo atenção individualizada e convivência comunitária. Isso permite que os acolhidos tenham a continuidade da socialização.
Pelo serviço, o acolhido fica na casa de uma família por um tempo que pode variar entre seis e 18 meses, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). As famílias selecionadas passam por diferentes etapas de triagem e preparo para o acolhimento temporário. São realizadas palestras explicando o serviço, em especial a legislação.
As famílias acolhedoras selecionadas recebem uma bolsa no valor de R$ 456,50, para ajudar nos custos com alimentação e outras despesas.
Live
Família Acolhedora: relações de cuidado, proteção e afeto no serviço de acolhimento
Sexta-feira (3)
A partir das 9h30
Pelo canal da Sedes no Youtube
*Com informações Sedes