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13/07/2020 às 14:35, atualizado em 13/07/2020 às 20:01
Equipamentos e a mão de obra foram doados pela iniciativa privada
Depois de mais de 20 anos de uso, os portões do Parque da Cidade serão reformados. Alguns precisaram ser até mesmo refeitos, de tão danificados que ficaram devido à ação do tempo e de vândalos.
Os equipamentos e a mão de obra foram doados pela iniciativa privada, que atendeu a um pedido do administrador do Parque da Cidade, Silvestre Rodrigues da Silva, com este propósito. Além de ferragem nova, as estruturas vão receber roldanas.
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“A população merece ter um local para praticar suas atividades bem conservado e seguro. E a Sinduscon [Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal], o grupo Irmãos Gravia, a Ademi [Associação de Empresas do Mercado Imobiliário] e a Asbraco [Associação Brasiliense de Construtores] entenderam isso e colaboraram”, agradece Silvestre.
Segundo o administrador, o parque possui seis entradas e a mesma quantidade de saídas. Ficarão à disposição dessas passagens 17 portões. A quantidade se faz necessária devido ao tamanho diferenciado de cada acesso. “Tem entrada que exige três portões”, acrescentou Silvestre.
De acordo com ele, a chegada dos portões não é um indicativo de que o Parque da Cidade irá fechar em algum período. Pelo menos por enquanto, já que o espaço reabriu depois de 76 dias fechado em razão da pandemia de Covid-19 provocada pelo novo coronavírus.
No início do ano, conta Silvestre, a sugestão de fechamento do parque em algum período do dia foi aventada em uma reunião do administrador com representantes das forças de Segurança, entre as quais as polícias Civil e Militar, o Corpo de Bombeiros (CBMDF) e o Departamento de Trânsito (Detran). A sugestão foi uma solução considerada diante dos atos de vandalismo verificados frequentemente no local.
“Sugeriram que a gente fechasse os portões por volta da meia-noite e os reabrisse às 5h ou 6h”, revelou.
Em um breve passeio pela reserva ambiental urbana dá para conferir o temor das autoridades quanto à manutenção do parque. O Pedalinho, uma das áreas de lazer mais frequentadas, é um exemplo das marcas deixadas pela ação criminosa de vândalos.
Os castelos de miniatura estão pichados e sujos, repletos de fezes. O administrador Silvestre Rodrigues da Silva diz que limpeza e conservação são feitas sistematicamente, mas basta cair a noite para que os vândalos retornem ao lugar e danifiquem tudo. “É como enxugar gelo”, compara.
Os frequentadores reclamam da sujeira do Pedalinho e das pichações. A estudante Lorena Claudia de Souza, 33 anos, mora no Riacho Fundo II e diz gostar mais de estudar sob a sombra de uma árvore do que aproveitar a estrutura do Pedalinho, que conta com bancos e cobertura. “Dificilmente vejo criança aí dentro do Pedalinho. Está uma bagunça mesmo”, lamentou Lorena, para quem fechar os portões de madrugada é uma forma possível de acabar com o vandalismo.
O mesmo defende o morador de Valparaíso Pablo Vitor Cardoso, 22. Ele foi com a namorada, Sâmara Reis, 18, e a irmã dela, Eliza Reis, 9, para passar uma manhã no parque. Um dos pontos mais requeridos pela menina Eliza foi o Pedalinho. “Não deixei ela brincar porque está sujo e quebrado. Uma pena, porque a gente veio de longe e não pode aproveitar”, lamentou.
Enquanto o fechamento do parque não é determinado – decisão que cabe ao governador Ibaneis Rocha –, a chegada dos portões pode significar mais controle das autoridades sobre a poligonal.
Além de espaço para a prática de esporte e lazer, o parque serve como rota de fuga de engarrafamento e economia de trajeto por motoristas que residem no Cruzeiro e no Sudoeste. Em eventos grandes, como Copa do Mundo, ou até mesmo em tempos de pandemia, ficará mais fácil limitar o número de acessos com o fechamento de algumas entradas, o que facilita a sua fiscalização – a poligonal possui uma área de mais de 4,2 milhões de metros quadrados.
As tarefas de conservação da área e segurança são um dificultador para os servidores do parque, devido ao tamanho da reserva. O serviço só é feito com a ajuda de órgãos e funcionários terceirizados, como as empresas que prestam serviço para a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), responsável por poda de árvores e limpeza quase que diariamente.