Expectativa é que turistas gastem na capital do país R$ 887 milhões durante o Mundial
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08/06/2014 às 12:42, atualizado em 12/05/2016 às 18:15
Expectativa é que turistas gastem na capital do país R$ 887 milhões durante o Mundial
BRASÍLIA (8/6/14) – Brasília será, entre as 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, a segunda mais visitada por turistas nacionais e estrangeiros. Estimativas do Ministério do Turismo apontam que o DF receberá 490 mil visitantes durante o Mundial. A primeira é o Rio de Janeiro.
Com tantos visitantes, a cidade se prepara para oferecer opções de hospedagem para todos os gostos. Uma das alternativas é o programa “Cama e Café”, desenvolvido pelo Governo do Distrito Federal. Lançado no primeiro semestre de 2013, o programa permite que moradores do DF aluguem quartos de suas residências para visitantes brasileiros ou estrangeiros.
Já foram contabilizadas 350 pré-reservas para o período do Mundial, e a expectativa dos organizadores é que pelo menos 70% delas sejam confirmadas. Até agora, 40 hóspedes de vários países já efetuaram o pagamento.
A funcionária pública Maria do Socorro Barreto Dias, uma dos 200 participantes cadastrados no programa, já está com tudo preparado para receber um casal colombiano e outros três casais brasileiros. Ela fez o curso de hospedagem oferecido pelo Sebrae para os participantes da iniciativa e preparou seu quarto de hóspedes na Asa Norte para os visitantes.
Além dos deveres básicos do hospedeiro, Socorro se adiantou: conseguiu, no Centro de Atendimento ao Turista (CAT), folders em três línguas com informações turísticas da capital e está estudando espanhol em casa para se comunicar com os estrangeiros. Também preparou avisos bilíngues com as regras de convivência para colocar na parede do banheiro, imprimiu listas com telefones úteis, números de táxis e endereços de restaurantes próximos e separou um caderno para receber sugestões, reclamações e elogios.
Socorro aguarda os hóspedes com grande expectativa. “Fiquei um ano esperando para entrar no programa de fato. E espero continuar depois da Copa”, disse.
“Além de aumentar a quantidade de leitos no Distrito Federal, o “Cama e Café” é uma nova fonte geradora de renda para as famílias brasilienses, que podem comercializar os quartos em suas casas e ainda viverem uma possibilidade de intercâmbio cultural. Hoje já temos reservas de 16 países diferentes, contando com vários estados brasileiros”, disse o secretário de Turismo do DF, Luís Otávio Neves.
MOVIMENTAÇÃO – Ainda segundo dados do Ministério do Turismo, durante a Copa das Confederações, no ano passado, Brasília foi a cidade com maior gasto per capita diário de turistas: R$ 846,22. Entram nessa conta despesas com hospedagem, alimentação, transporte, consumo, entre outros.
A média de permanência dos visitantes foi de 4,3 noites, e os hotéis registraram taxa de ocupação de 95%.
Para a Copa do Mundo de 2014, as estimativas chamam a atenção. Considerando estrangeiros e brasileiros, a projeção é que os hóspedes da capital gastem R$ 887 milhões de reais no período.
Entre os turistas de outros países, mais de 80% dos que virão têm ensino superior completo, renda média mensal de R$ 25 mil e faixa etária entre 20 a 35 anos. O meio de hospedagem preferido é o hotel (69%).
Na rede hoteleira tradicional, as expectativas também são positivas. “Para o jogo do Brasil, a cidade estará lotada”, explicou o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Distrito Federal (ABIH-DF), Elder Carneiro.
A rede Plaza Brasília Hotéis, por exemplo, não tem mais vagas em nenhum de seus quatro hotéis no dia do jogo do Brasil contra Camarões, em 23 de junho.
“No primeiro jogo aqui, por ser em um domingo, temos movimentação maior que um fim de semana normal, que é mais fraco. No jogo da Colômbia contra Costa do Marfim, no feriado, temos a segunda maior ocupação, de 85%”, disse Salete Soares, gerente comercial da rede.
Em relação à 2013, Brasília tem 1.800 quartos a mais, somando 13.800 para a Copa. Mais mil quartos devem ser construídos até o fim deste ano. A taxa de ocupação no período do mundial está em 70%, de acordo com a ABIH-DF.
(B.F/C.L*)