Seminário Internacional de Dança teve recorde de prêmios

BRASÍLIA (12/7/14) – Centenas de pessoas assistiram ao encerramento da 24ª edição do Seminário Internacional de Dança, um dos mais importantes do país. O evento teve início no dia 23 de junho e contou com uma programação bem diversificada: apresentações, concursos, workshops e aulas de dança.

O encerramento, na noite desta sexta-feira (11), ocorreu no gramado do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), que recebeu pela primeira vez o seminário. O evento, de referência internacional, é tradicionalmente realizado no Teatro Nacional Claudio Santoro, que está fechado para obras. Segundo Gisele Santoro, idealizadora e coordenadora do seminário, apesar da Copa do Mundo e de algumas dificuldades por causa da falta do teatro, o saldo da iniciativa em um espaço diferente foi muito positivo. “Estou muito grata pela oportunidade de realizar o seminário aqui. O lugar é belíssimo e todo mundo adorou, professores, alunos e o público”, destacou Gisele.

O Seminário Internacional de Dança é uma grande oportunidade para bailarinos brasileiros e estrangeiros. Eles podem concorrer a prêmios em dinheiro e bolsas de estudo em escolas e companhias de dança da Europa, Canadá, Austrália e Estados Unidos. A organizadora do evento destacou que este ano o número de prêmios foi o maior de todos os tempos. “Ultrapassamos todos os anos. Batemos o recorde”, contou Gisele.

A gala de encerramento contou com três espetáculos: Regen, in deinen dunklen Augen (Chuva, em teus olhos escuros), com coreografia do alemão Raimondo Rebeck e música de Ezio Bosso. O segundo espetáculo foi Sturm und Drang (Tempestade e Ímpeto), com coreografia de Mônica Proença e música de Claudio Santoro. Por fim, Paquita, remontagem de Gisele Santoro. Todos os anos o espetáculo de encerramento é feito por bailarinos e dançarinos que participaram do seminário, que neste ano teve mais de 200 inscrições.

O público presente pôde apreciar o espetáculo sob uma linda lua cheia e com vista para a Ponte JK, iluminada para a Copa do Mundo. O local escolhido para as apresentações agradou tanto que as pessoas se sentiam à vontade para estender toalhas pelo chão para apreciar as apresentações. Além de casais, dançarinos e curiosos, parte do público era formada por jovens que esperam em um futuro próximo também estar em cima do palco.

Esse é o caso das primas Júlia Ferreira Alves, 13 anos, e Poliana Ferreira, 14 anos, que observavam os espetáculos admiradas. As estudantes não conseguiram se inscrever este ano, mas garantem que participarão nas próximas edições do seminário. Poliana faz balé há três anos e afirmou que pretende dançar profissionalmente: “É isso que quero para a minha vida”.

(C.C.*)