27/07/2014 às 13:48

Estudantes do Brasília Sem Fronteiras aprendem sobre um dos maiores centros financeiros do mundo

Participantes vão a Nova York e visitam a Wall Street, onde viram como funciona a bolsa de valores

Por Da Assessoria Internacional


. Foto: Brito

NOVA YORK (27/7/14) – Os 50 estudantes universitários que participam do Brasília Sem Fronteiras 2014 estiveram em Nova York na última sexta-feira (25), onde visitaram o Banco do Brasil e as Organizações das Nações Unidas (ONU). Questões como investimentos internacionais, capital, sustentabilidade e direitos humanos foram foco de aprendizado dos participantes.

 

Wall Street – O mais importante centro comercial e financeiro do globo – recebeu os estudantes do Brasília Sem Fronteiras. Pelas ruas e grandes prédios da região, os participantes do programa conheceram empresas, andaram pela bolsa de valores e conversaram com executivos da New York Stock Exchange.

 

Os alunos aprenderam sobre o funcionamento da bolsa de valores, a dinâmica do mercado de valores internacional, a carreira de quem trabalha nesse ramo e, ainda, conversaram sobre a grande depressão de 1929.

 

“A bolsa de valores é muito maior do que a gente pode imaginar. O que mais me chamou a atenção é que houve mudanças, e o sistema está mais moderno. Hoje não são apenas os traders (operadores da bolsa) que atuam, mas está informatizado, tornando o processo mais eficiente”, observou Mariana Oliveira, estudante de Negócios Internacionais pelo BSF.

 

Banco do Brasil – Atração de investimento e o posicionamento internacional do Brasil foram as pautas da visita técnica dos estudantes ao Banco do Brasil. Eles foram recebidos pelo Gerente de Operações na América do Norte, Luiz Prola Salinas. Ele conversou com os alunos sobre sua carreira e a atuação do banco brasileiro no exterior.

 

“Estamos na posição 34 entre os mais de oito mil bancos nos Estados Unidos. Isso porque temos uma estrutura moderna e qualificada para atender as empresas estrangeiras que querem investir no Brasil e empresas brasileiras que abrem negócios nos Estados Unidos”, explicou.

 

“Gostei do fato de termos contato direto com as operações do Banco do Brasil no exterior, e pudemos saber mais sobre o financiamento da operação de empresas brasileiras nos Estados Unidos. Também aprendemos mais sobre as qualificações e a disciplina necessárias para alcançar uma posição de destaque em uma instituição tão significativa quanto o Banco do Brasil”, falou Lucas Martins, que cursa Direito Internacional pelo BSF.

 

ONU – Na sede das Nações Unidas em Nova York, os estudantes foram recebidos pela Assessora Sênior em Sustentabilidade da Oficina Regional para América Latina e Caribe, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Emma Torres. Ela disse que o Brasil é uma nação muito importante quando se trata de sustentabilidade. Emma deu como exemplo o investimento em energias limpas, as tentativas de redução do desmatamento na Amazônia e o uso do etanol. A Assessora do PNUD ainda falou de direitos humanos e dos programas sociais que existem no Brasil, que são modelos para o mundo.

 

“O Brasil, assim como os Estados Unidos, é um global player (país que participa do processo de tomada de decisão em diversas áreas), e esses estudantes têm agora a oportunidade de colher experiências daqui e levar para o Brasil. Assim como é importante que eles disseminem nos Estados Unidos o que o país deles tem de melhor. São agentes diretos na transformação da nação”, disse Emma Torres.

 

A estudante Renata Teixeira de Andrade, que cursa Direito Internacional, disse gostou de saber que tem uma mulher em um cargo tão importante na ONU e que trabalha em favor da humanidade. “Muito interessante ouvi-la falar de desenvolvimento sustentável sem esquecer os direitos humanos. Trabalhar essas questões em conjunto com certeza é muito importante para o mundo”.

 

(M.D.*)