Clube do Choro é ampliado e muda para sede projetada por Oscar Niemeyer. Inauguração é marcada por shows de artistas que escreveram a história da Casa e pela presença do governador Agnelo Queiroz
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11/11/2011 às 03:00
Clube do Choro é ampliado e muda para sede projetada por Oscar Niemeyer. Inauguração é marcada por shows de artistas que escreveram a história da Casa e pela presença do governador Agnelo Queiroz
Da Redação
Com casa lotada, foi inaugurado na noite dessa quinta-feira (10/11) o novo Clube do Choro, que agora se chama Espaço Cultural do Choro. A solenidade contou com as presenças do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, acompanhado pela primeira-dama do DF, Ilza Queiroz, da ministra da Cultura, Ana de Hollanda, e do secretário de Cultura do DF, Hamilton Pereira, entre outras autoridades.
Aos 33 anos, a instituição ganhou uma sede projetada por Oscar Niemeyer, que abrigará em 2,5 mil metros quadrados o Café-Concerto – ampliado para 420 lugares –, a Escola Brasileira de Choro Raphael Rabello, com capacidade para 1,5 mil alunos, e o Centro de Memória e Referência do Choro, que será criado no local onde funcionava a antiga sede, sob supervisão da UnB. “O Clube do Choro é o símbolo do que há de mais autêntico na criação musical brasileira. É o Brasil falando com a sua capital”, destacou o secretário Hamilton Pereira.
“Há momentos em que a realidade fica maior do que o sonho”, declarou emocionado o músico Reco do Bandolim, presidente do Clube do Choro e que fez o show de abertura.
O bandolinista e guitarrista Armandinho Macedo, a Banda Mantiqueira e o grupo Choro Livre – o mais antigo em atividade na capital – fizeram os shows que marcaram a abertura do espaço, tocando clássicos como Aquarela do Brasil e Brasileirinho. Esses músicos fazem parte do grupo que marcou a história do Clube do Choro.
A reinauguração deu início às festividades que se estenderão até 17 de dezembro. Entre outras atrações, virão a Brasília o guitarrista Pepeu Gomes, o pianista João Donato, o multi-instrumentista Carlos Malta, o bandolinista Danilo Britto, a Traditional Jazz Band e o artista cubano Pepe Cisneros com o grupo Cuba 7.
Ainda na cerimônia, foram entregues certificados de conclusão de cursos a 17 alunos da Escola de Choro. A temporada deste ano será encerrada com uma semana de apresentações de alunos da Escola Brasileira de Choro Raphael Rabello. E o projeto para 2012 já tem nome: Meu Caro Amigo Chico Buarque, inteiramente dedicado à obra do primeiro artista brasileiro vivo homenageado pelo agora Espaço Cultural do Choro.
Escola de Choro – A Escola Brasileira de Choro Raphael Rabello, em pleno funcionamento desde março, tem oito salas de aula com capacidade para 30 alunos, 10 salas menores para a prática de instrumentos, uma sala maior para o ensino de teoria e outra para reunião dos professores. Hoje, são 795 alunos matriculados nas aulas de violão de seis e sete cordas, bandolim, cavaquinho, violino, viola caipira, flauta, saxofone, gaita e pandeiro. O processo seletivo para o ano de 2012 será anunciado em 31 de dezembro. Hoje, são oitos aulas por mês e as mensalidades custam R$ 70. Entre os matriculados, 25% são bolsistas de baixa renda.
Como é de costume nos finais de ano, músicos do grupo Pepe Cisneros e Cuba 7 (11/11) e da Traditional Jazz Band (12/11) farão workshops com aulas gratuitas e abertas à população, em especial aos estudantes de música.
Tombamento – O Clube do Choro é tombado pelo Governo do Distrito Federal como patrimônio imaterial de Brasília e recebeu da Presidência da República a comenda da Ordem do Mérito Cultural. Apesar do sucesso indiscutível, que levou o historiador da MPB Sérgio Cabral a qualificá-lo como “uma das mais importantes instituições culturais do país”, funcionava em prédio originalmente destinado a servir de vestiário para os funcionários do Centro de Convenções Ulysses Guimarães.
Espaço Cultural do Choro em números
– 33 anos
– 1,5 mil shows
– 2,5 mil músicos
– Plateia estimada em 500 mil espectadores
– 8 salas de aula com 795 estudantes de bandolim, cavaquinho, pandeiro, flauta, saxofone, gaita, violão de seis e sete cordas e viola caipira
SERVIÇO
Espaço Cultural do Choro
SDC, Bloco G, Eixo Monumental (ao lado do antigo Clube do Choro, próximo ao Centro de Convenções Ulysses Guimarães)