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22/08/2014 às 15:19
Quatro acusados estão presos e pena pode chegar a 31 anos de prisão
BRASÍLIA (22/8/14) – A Coordenação de Repressão às Drogas (Cord) da Polícia Civil do Distrito Federal apresentou nesta sexta-feira (22) 180kg de maconha, sete armas e muita munição, fruto da operação Xeque-Mate. A apreensão aconteceu na quarta-feira (20) e culminou na prisão de quatro envolvidos.
A operação foi dividida em duas etapas. Na primeira, com apoio da Polícia Rodoviária Federal, a Cord interceptou um carregamento de maconha que vinha da cidade de Quirinópolis (GO), pela BR-060, na manhã de quarta-feira, em um Honda Civic. No veículo estavam Angélica Gomes Pereira e Leriane Gonçalves Viana, ambas de 21 anos.
As jovens eram ‘mulas’ (encarregadas de transportar a carga). Elas foram recrutadas na cidade de Prata (MG) por Carlos Antônio da Silva, 39, o ‘Sorriso’, que vendia a droga, mas estava na função de batedor em um Ford Fiesta e também foi capturado.
Na segunda etapa, com apoio das delegacias de Operações Especiais (DOE) e de Operações Aéreas (DOA), a polícia chegou a André Luiz de Andrade, que era o comprador e esperava pelos entorpecentes em uma chácara em Samambaia, onde foi preso com crack e fortemente armado. Apesar de não oferecer resistência, ele mantinha em casa um pequeno arsenal de guerra. Quatro espingardas calibres 40, 45, 12 e 22; um revólver calibre 380, um fuzil 556 e uma pistola 9mm, além de um farto estoque de munição.
“Além desses quatro capturados, a Polícia Civil de Goiás cumprirá outros mandados de prisão e, com isso, nós mandamos um recado aos traficantes do estado vizinho: não se atrevam mais a mandar droga para o DF”, enfatizou o delegado Rodrigo Bonach.
Após oito meses de investigação, vale destacar que a operação Xeque-Mate é um desdobramento da operação Nordeste, quando já haviam sido apreendidos 150kg de maconha em posse do perigoso traficante Cláudio Ceará, há quatro meses.
O delegado destacou que as duas mulheres e ‘Sorriso’ podem ficar presos entre oito e 25 anos por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Já André Luiz, além de incorrer no crime anterior, também vai responder por posse de armamento de uso restrito, somando uma pena que varia entre 11 e 31 anos.
(A.A./C.C*)