03/09/2014 às 12:09

Saúde oferece tratamento de asma em oito unidades especializadas

No Hospital de Base, por exemplo, cerca de 800 pessoas são atendidas mensalmente

Por Da Redação, com informações da Secretaria de Saúde


. Foto: Lula Lopes / Arquivo

BRASÍLIA (3/9/14) – Com a permanência do tempo seco na capital, os problemas respiratórios tendem a aparecer. Para tratar a asma, por exemplo, o DF conta com oito unidades especializadas e, somente no Hospital de Base, cerca de 800 pessoas são atendidas mensalmente. O tratamento também pode ser feito no Hospital de Base e nas regionais de Saúde da Asa Norte, Sobradinho, Gama, Taguatinga, Ceilândia, Paranoá e Santa Maria.

 

A asma é uma das condições crônicas mais comuns na população e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), acomete cerca de 235 milhões de pessoas em todo o mundo. Estima-se que no Brasil quase 40 milhões de pessoas convivam com a doença.

 

A asma grave ou de grau quatro é a forma mais avançada da doença inflamatória crônica das vias aéreas e, segundo dados da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), cerca de 10% a 15% dos pacientes  com esse problema não conseguem controlar a doença com medicamentos convencionais.

 

“Para classificar a gravidade da asma, o médico considera a análise clínica e os resultados dos exames. Determinar o quão grave é a asma auxilia o médico a escolher o melhor tratamento. Além disso, a gravidade da doença pode alterar com o passar do tempo, necessitando de um reajuste da medicação”, explicou a chefe da unidade de Pneumologia do Hospital de Base, Margarete Zembrzusk.

 

As causas da asma grave são desconhecidas, pois cada pessoa apresenta uma sensibilidade a elementos diferentes. De acordo com a SBPT, cerca de 80% dos indivíduos que têm a doença sofrem crise quando são expostas a alguma substância transportada pelo ar, como ácaros e poeira, mofo, pelos de animais e fumaça.

 

Alergias alimentares também podem causar crises. Os alimentos mais comuns associados com sintomas alérgicos são ovos, leite de vaca, amendoim, trigo, peixe, camarão e outros crustáceos.

 

A pessoa que possui os sintomas da doença deve consultar um clínico geral na unidade de saúde mais próxima da residência. Havendo necessidade, o médico fará encaminhamento para um pneumologista.

 

(C.C*)