08/09/2014 às 17:23

Servidores do GDF vão estudar em universidades estrangeiras

Eles foram selecionados pelo programa Brasília sem Fronteiras para participar de especialização nos EUA, Áustria e França.

Por Ailane Silva, da Agência Brasília


. Foto: Brito / Arquivo

 BRASÍLIA (8/9/14) – O GDF financiará a viagem de mais 125 servidores para estudarem em universidades estrangeiras pelo programa de intercâmbio Brasília Sem Fronteiras. Os embarques dos funcionários, divididos em cinco turmas, ocorrerão a partir de 1º de novembro, para os Estados Unidos (EUA), França e Áustria.

 

“Hoje o mundo globalizado e competitivo exige profissionais com visão global, e cada vez mais os países desenvolvidos estão migrando para uma educação internacionalizada”, destacou o secretário-chefe da Assessoria Internacional, Odilon Frazão.

 

As três primeiras turmas, com 75 participantes ao todo, embarcarão para estudar na Áustria. Eles são oriundos do Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e secretarias de Governo e Educação, entre outras áreas.

 

“São servidores que trabalham há muitos anos no GDF e nunca se conheceram, mas agora vão começar uma jornada juntos”, informou Frazão. “Vão estudar gestão pública. O curso preparatório para viajar já começou”, completou.

 

As outras 25 pessoas que viajarão no mesmo dia estudarão na Escola Nacional de Administração da República da França. São funcionários da Procuradoria Geral do Distrito Federal, Tribunal de Contas e Secretaria de Transparência.

 

“Conseguimos convencer a melhor escola de administração pública do mundo a receber nossos alunos”, ressaltou Frazão.

 

Segundo ele, é muito difícil conseguir fazer um curso nessa instituição pelo alto grau de exigências na seleção. “E nós conseguimos enviar nossos servidores mostrando a importância do programa e nosso processo rigoroso de seleção”, disse o secretário, ao lembrar que eles aprenderam sobre liderança e gestão pública transparente, além de combate a corrupção.

 

Outra turma composta por 25 servidores da Saúde, que embarcarão para a Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, é formada por fisioterapeutas, enfermeiros, médicos de várias especialidades e outros profissionais.

 

“Saúde pública é o tema principal de preocupação da população, e o governo quer investir na capacitação desses servidores. Por isso, eles vão estudar na melhor escola na área de saúde”, observou Frazão.

 

ESTUDANTES – Neste mês, mais 133 estudantes dos Centros Interescolares de Línguas (CILs) também farão intercâmbio. A primeira turma, que viajou na última semana, é composta por 114 alunos, que irão para o Arizona, nos EUA.

 

Depois deles, o próximo embarque, também com estudantes dos CILs, será no sábado (13), com 19 integrantes que irão para Santiago da Compostela, na Espanha. Eles serão capacitados nas temáticas liderança e empreendedorismo.

 

Segundo o secretário, a maioria dos estudantes da rede pública beneficiados jamais teve uma experiência fora do Brasil. “Por isso esse programa é importante. Em geral, eles têm renda familiar entre três e seis salários-mínimos, ou seja, não têm condição de financiar um programa como esse”, explicou.

 

PROGRAMA – O Brasília Sem Fronteiras foi iniciado em 2013 para imersão internacional. O objetivo é dar oportunidade aos alunos da rede pública de ensino, universitários e servidores do GDF para adicionarem em seus currículos o conhecimento global, além de aperfeiçoamento do idioma. São 30 dias de imersão nos principais centros de ensino superior do mundo.

 

Segundo o secretário, o programa, com apenas um ano de existência, está consolidado e contempla, principalmente, quem não tem condições financeiras de fazer o intercâmbio.

 

“As bases [do Brasília Sem Fronteiras] são o conjunto de um processo seletivo rigoroso com seleção das melhores instituições de ensino, atrelados ao ensino, experiência e muita interação, que geram resultados incríveis, inclusive quanto o aumento da autoestima, que os torna mais competitivos, determinados e com objetivo”, complementou Frazão.

 

(A.S./J.S.*)