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Abaixo listamos as Secretarias, Órgãos e Entidades vinculados ao Governo do Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
Na lista abaixo são listadas todas as Administrações Regionais que compõe o Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
19/12/2020 às 14:33, atualizado em 22/12/2020 às 17:35
Governo disponibilizou 720 leitos exclusivos, convocou mais de 3,7 mil profissionais de saúde e aplicou mais de 580 mil testes rápidos
O combate ao novo coronavírus foi prioridade para o Governo do Distrito Federal desde o início, tão logo a Organização Mundial de Saúde (OMS) apontou, em março, que o mundo já enfrentava uma pandemia. Já no dia 11 de março o GDF decretou medidas restritivas para conter a proliferação de um vírus desconhecido e, em muitos casos, fatal. Agora, quando o mundo enfrenta uma nova investida da doença (a Covid-19) – a chamada “segunda onda” – o DF está pronto para diminuir os riscos da população.
Desde o início da pandemia houve um grande investimento em ações capazes de proteger a população, desde a construção emergencial de hospitais de campanha e a compra de insumos – como máscaras protetivas, para distribuição pública – até a contratação de mais profissionais de saúde. Ou seja, um intenso investimento não só de recursos financeiros, mas também de força de trabalho, estrutura e serviços de qualidade (confira na arte ao final desta matéria).
[Olho texto=”“Tomamos as ações aqui de forma muito rápida, fazendo a prevenção com isolamento social, criando leitos de UTI. E atendemos a todos. Não há nenhum caso de quem não tenha sido atendido pela rede pública”” assinatura=”Ibaneis Rocha, governador do DF” esquerda_direita_centro=”centro”]
Em nove meses de pandemia, o governo distribuiu mais de três milhões de máscaras de tecido; disponibilizou, nos meses mais críticos da doença, 720 leitos exclusivos em hospitais públicos e privados, e convocou um reforço de mais de 3,7 mil profissionais de saúde. Também foi erguido um hospital de campanha, no Estádio Mané Garrincha, que atendeu mais de 1,8 mil pacientes, e ampliado o Hospital de Ceilândia, com a oferta de mais 73 leitos.
[Olho texto=”“Nossas medidas de enfrentamento à doença foram pioneiras no país e reconhecidas nacionalmente”” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”centro”]
Investimentos também foram feitos para transformar o Centro Médico da Polícia Militar em um outro ponto de apoio para tratar infectados pelo coronavírus. No hospital militar, foram admitidos 308 pacientes entre 1º de agosto e 21 de outubro.
“Tomamos as ações aqui de forma muito rápida, fazendo a prevenção com isolamento social, criando leitos de UTI. E atendemos a todos. Não há nenhum caso de quem não tenha sido atendido pela rede pública”, enfatiza o governador Ibaneis Rocha.
[Olho texto=”“A nossa mensagem é de valorização da vida. É preciso ter consciência de que a Covid-19 mata, e temos que nos proteger. O governo está fazendo sua parte, mas o cidadão também tem de fazer a dele”” assinatura=”José Humberto Pires, secretário de Governo” esquerda_direita_centro=”centro”]
A testagem da população também foi reforçada. Mais de 570 mil exame foram aplicados gratuitamente na população, nas modalidades RT-PCR e sorológicos.
“Nossas medidas de enfrentamento à doença foram pioneiras no país e reconhecidas nacionalmente”, destaca o secretário de Saúde, Osnei Okumoto. “Ademais, o governo investiu na ampliação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no acréscimo e na valorização dos profissionais de saúde e em dezenas de campanhas educativas para a conscientização da população”, acrescenta o gestor.
[Olho texto=”“Chegamos a aplicar várias multas. Mas o papel da Vigilância Sanitária foi o de orientar e fiscalizar as melhores práticas”” assinatura=”Divino Valero, subsecretário de Vigilância em Saúde” esquerda_direita_centro=”centro”]
Todo o mundo enfrenta uma nova onda da doença, que só será controlada com o sucesso das vacinas. Mas o Distrito Federal está pronto para qualquer emergência, lembra o secretário Okumoto, uma vez que os leitos e respiradores podem ser ampliados imediatamente, e os investimentos na saúde pública não param. Em breve será inaugurado o Hospital de Campanha de Ceilândia, que depois da pandemia será incorporado à rede de saúde do GDF, com mais 60 leitos, e sete unidades de pronto atendimento (UPA) estão em construção.
[Olho texto=”“O objetivo principal é coibir as aglomerações em bares e restaurantes do DF, alertar sobre o uso obrigatório de máscaras em áreas comuns desses estabelecimentos, quando não fazendo consumo de bebidas e alimentos, e a necessidade de aferição de temperatura e da disponibilização de álcool gel”” assinatura=”Cristiano Mangueira, secretário da DF Legal” esquerda_direita_centro=”centro”]
Com a edição de vários decretos, o governador Ibaneis Rocha foi suspendendo paulatinamente as atividades ao mesmo tempo em que reforçou a necessidade do isolamento social. A capital do país foi a primeira a suspender as aulas, em 12 de março. Uma semana depois, uma norma determinou o fechamento do comércio em geral, bem como a suspensão da prestação de alguns serviços e a realização de eventos públicos.
No dia 23 de abril veio a obrigatoriedade do uso de máscaras no Distrito Federal. Essa e outras medidas são fiscalizadas pela Secretaria DF Legal e pela Vigilância Sanitária, com apoio das forças de segurança. Ao mesmo tempo em que monitorava, o GDF oferecia o item de proteção.
[Numeralha titulo_grande=”538.739 vistorias” texto=”sanitárias e de distanciamento feitas pela força-tarefa do GDF” esquerda_direita_centro=”centro”]
Sob coordenação da Secretaria de Governo (Segov-DF), cerca de 3 milhões de máscaras foram distribuídas até o momento por diversos órgãos e administrações regionais. “A nossa mensagem é de valorização da vida. É preciso ter consciência de que a Covid-19 mata, e temos que nos proteger. O governo está fazendo sua parte, mas o cidadão também tem de fazer a dele”, destaca o gestor da pasta, José Humberto Pires.
“Trabalhamos intensamente nas ações corretiva e a educacional. Na abertura do comércio, reforçamos a necessidade do uso do álcool em gel, quantitativo de pessoas, a distância mínima, a higienização”, completa o subsecretário de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde, Divino Valero. “Chegamos a aplicar várias multas. Mas o papel da Vigilância Sanitária foi o de orientar e fiscalizar as melhores práticas”, acrescenta.
O governo também reforçou a fiscalização nas ruas para que as medidas sanitárias contra o Covid 19 fossem cumpridas. De março a novembro, a Secretaria DF Legal coordenou operações em companhia de servidores da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e Secretaria de Saúde.
Neste período, a força-tarefa fez 538.739 vistorias em estabelecimentos comerciais, fechando compulsoriamente 24.275 deles por desobediência a alguma regra sanitária. O DF Legal multou 395 lojas e interditou outras 1.678.
[Numeralha titulo_grande=”Mais de 70 mil” texto=”pacientes atendidos no Hran” esquerda_direita_centro=”centro”]
O uso obrigatório de máscaras também fez a fiscalização abordar mais de 82.225 pessoas nas ruas das 33 regiões administrativas. Deste total, 170 foram multadas.
“O objetivo principal é coibir as aglomerações em bares e restaurantes do DF, alertar sobre o uso obrigatório de máscaras em áreas comuns desses estabelecimentos, quando não fazendo consumo de bebidas e alimentos, e a necessidade de aferição de temperatura e da disponibilização de álcool gel”, destaca o secretário da DF Legal, Cristiano Mangueira.
Em Brasília, o tradicional Hospital Regional da Asa Norte (Hran) logo deu o exemplo. Tornou-se referência nacional no tratamento de casos de Covid-19. Foram mais de 70 mil pacientes atendidos na unidade hospitalar. Além da excelência médica e de uma reestruturação de fluxo, vários estudos foram feitos no Hran no sentido de reduzir a propagação da doença.
A tarefa de salvar vidas se espalhou por todo o DF. Foram construídos os hospitais de campanha do Mané Garrincha (com 197 leitos de UTI) e da Polícia Militar do DF (80 leitos), além dos cuidados nas UPAs e demais hospitais regionais do Distrito Federal.
Passaram pelo Hospital de Campanha do Mané Garrincha 1,8 mil pacientes. Destes, 1.787 receberam alta do local. Já o Hospital de Campanha do Centro Médico da PM admitiu, entre 1º de agosto e 21 de outubro, 308 pacientes, dos quais 189 receberam alta.
O GDF contou ainda com uma ajuda no reforço de número de leitos: a doação de uma unidade modular, anexa ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC), feita pela empresa JBS. O local conta com 54 módulos hospitalares refrigerados com 73 leitos – dos quais três com suporte de ventilação mecânica – distribuídos em uma área de 1.015 metros quadrados.
A Secretaria de Saúde nomeou este ano, até novembro, 3.796 servidores para reforçar os atendimentos à população durante a pandemia do novo coronavírus. Ao todo, foram chamados 1.199 profissionais de saúde efetivos e 2.597 temporários, que ampliaram as equipes e atuaram na prevenção, combate, mitigação e enfrentamento da Covid-19.
Para o secretário da pasta, Osnei Okumoto, os mais de 3 mil servidores chamados representam o esforço de gestão para garantir o melhor atendimento nas unidades de saúde durante a pandemia. “Esse é um compromisso do governador Ibaneis Rocha com os aprovados em concurso público. Estamos cumprindo aquilo que foi prometido a todos, que é o chamamento para os cargos na Secretaria de Saúde e, com isso, reforçar os serviços à população”, afirmou.
A alta testagem da população sempre esteve na lista de prioridades. Segundo a Secretaria de Saúde, até o dia 31 de outubro foram realizados no DF 573.483 testes nas modalidades RT-PCR e sorológicos.
Postos de drive-thru foram espalhados em pontos estratégicos do Distrito Federal para a aplicação de testes rápidos. Os resultados saíam com rapidez, majoritariamente no mesmo dia do exame. As unidades básicas de saúde também ofereceram dois tipos de teste: os rápidos e por swab nasal (RT-PCR).
Em outra frente, o governo investiu cerca de R$ 15,7 milhões na aquisição de equipamentos de proteção individual (EPIs) para os servidores que atuam na linha de frente do combate (saúde e segurança). Medida mais do que necessária para evitar a disseminação da doença.
A taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) destinados à Covid-19 na rede pública – incluindo adulto, pediátrico e neonatal – sempre esteve dentro da normalidade.
No final de novembro, após redução gradativa dos 720 leitos exclusivos para 391 ativos, o índice de ocupação para Covid registrou 64%. Portanto, abaixo do percentual de até 70%, considerado dentro dos padrões sugeridos pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
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A redução gradativa dos casos levou o governo a desativar as camas e estruturas a partir de 26 de setembro, obedecendo a um cronograma rígido e controlado por técnicos de saúde e estatísticos. O hospital do Mané Garrincha, por exemplo, encerrou as atividades em 15 de outubro.
Já são mais de 214 mil pacientes recuperados na capital do país, atribuindo ao DF um dos mais altos índices de recuperação em todo o Brasil: cerca de 90%. Até o início de dezembro, foram registrados 3,9 mil óbitos em decorrência da doença.
A Secretaria de Saúde segue acompanhando de perto a evolução e o número de casos de infecção por aqui. “As providências e os cuidados seguem. Até mesmo para que o Distrito Federal esteja em condições de enfrentar uma possível segunda onda de Covid-19”, finaliza Osney Okumoto.
CONFIRA ALGUMAS DAS AÇÕES DO GDF CONTRA O CORONAVÍRUS: