30/12/2014 às 10:24, atualizado em 12/05/2016 às 17:52

Projeto Alma Gêmea proporciona casamento comunitário e gratuito

 Em 10 edições, nos quatro anos deste governo, foi oficializada a união de 745 casais

Por Da Redação


. Foto: Pedro Ventura / Arquivo

BRASÍLIA (30/12/14) -O primeiro casamento coletivo foi realizado em 5 de maio de 2012. A experiência contou com 21 casais no Ginásio de Esportes da Vila Olímpica de São Sebastião. Depois da primeira edição, o sucesso do projeto alcançou todo o Distrito Federal, e chegou a sua 10ª edição, no dia 26 de setembro de 2014. Em 10 edições, 745 casais oficializaram a união.

 

O Alma Gêmea nasceu da grande procura de casais que já viviam juntos e tinham o desejo de oficializar a união, mas esbarravam na condição financeira. Assim, o GDF, por meio da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejus), firmou parcerias, como com a Associação dos Cartórios do DF (Anoreg), que tramita a documentação gratuitamente.

 

Empresários também aderiram ao projeto e oferecem serviços de salão de beleza, com cabelo e maquiagem, decoração, música, trajes, lanche e refeição. Tudo isso é gratuito, na base da doação. Em todas as edições o projeto mobilizou cerca de 500 profissionais, atuando diretamente na preparação, organização, montagem e execução das cerimônias.

 

A grande inovação nesses quase três anos foi levar o Alma Gêmea para os cartões-postais mais importantes de Brasília: Praça dos Três Poderes, Praça da Fonte da Torre, Ponte JK, Praça do Cruzeiro, Praça do Lago do Pedalinho no Parque da Cidade, Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. A ideia foi um sucesso.

 

CHANCE IMPERDÍVEL – Daiane Jamilly e Marcelo Menezes se casaram em dezembro de 2013. No lugar do altar-mor de uma igreja, a Praça do Cruzeiro, próximo ao Memorial JK, marco da celebração da primeira missa no DF.

 

Daiane teve um dia especial. Cabelo, maquiagem, massagem, almoço, lanche, cerimonial. Tudo de graça. “Essa é uma iniciativa ótima. Há casais que já estão juntos há algum tempo e, principalmente a mulher tem o sonho de se casar com uma cerimônia. E essa é a chance. A gente não precisa se preocupar com nada”, diz Daiane, com o fruto da união no colo, o pequeno Gabriel.

 

“Para quem tem poucas condições financeiras é ainda melhor. Porque casar hoje, mesmo que seja só no civil, está caro”, completa. Daiane conta que duas amigas dela se empolgaram com a cerimônia e também participaram de outras edições de casamento coletivo.