01/03/2021 às 20:35, atualizado em 02/03/2021 às 06:06

Mais de 21 mil marmitas vendidas nesta segunda-feira

População aprova o fechamento dos refeitórios como medida de combate à pandemia

Por AGÊNCIA BRASÍLIA* | EDIÇÃO: ABNOR GONDIM

Restaurantes comunitários retomam a entrega de marmitas para evitar aglomeração | Foto: Renato Raphael/Sedes

Frequentador assíduo do Restaurante Comunitário do Itapoã, o aposentado Avelino Cavalcante de Almeida, de 81 anos, foi uma das 21.621 pessoas que estiveram nos restaurantes comunitários do Distrito Federal, nesta segunda-feira (1º).

Almeida aprovou a medida de segurança adotada nos restaurantes comunitários do Distrito Federal. Como forma de combate à disseminação da Covid-19 e em atenção ao Decreto n° 41.842, de 26 de fevereiro de 2021, as 14 unidades retomaram à venda exclusiva de marmitas. Assim, surge o sabor da alternativa, pois não é possível permanecer no local durante as refeições.

“O importante foi não parar o serviço”, comemora o morador do Itapoã. “Eu venho aqui todos os dias e sempre levo para mim e para meus filhos, já que pode comprar quantas quiser”, complementa.

[Olho texto=”“Como nós já tínhamos a expertise de trabalhar com essa metodologia, fizemos as adaptações necessárias para garantir o funcionamento ao público”” assinatura=”Mayara Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

A medida foi adotada, a exemplo do que ocorreu no ano passado, com os clientes pagando R$ 1, retirando seu cartão e trocando por marmita já pronta.

Tempo 

Agilidade na distribuição de alimentos em embalagem | Foto: Renato Raphael/Sedes

Para Patrícia Lima, de 29 anos, cliente do Restaurante Comunitário do Paranoá, o fato de pegar as marmitas prontas ainda ajuda na logística do dia a dia. Mãe de uma bebê, ela destaca a dinamicidade que isso proporciona à sua rotina. “Eu tenho muito pouco tempo para vir aqui e voltar para casa. Com a venda nesse formato, eu gasto muito pouco tempo e ainda consigo levar para a minha mãe e meu irmão”, conta.

A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, enfatiza o objetivo da decisão. “A população mais vulnerável do DF conta com essas unidades para fazerem suas refeições. Como nós já tínhamos a expertise de trabalhar com essa metodologia, fizemos as adaptações necessárias para garantir o funcionamento ao público”, explica.

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Medidas de higiene

Ao se dirigir a alguma das 14 unidades, a população precisa obedecer às normas de segurança, como o uso de máscara de proteção facial, álcool gel, aferição da temperatura e manutenção da distância mínima de dois metros dos demais clientes na fila. Após a retirada da marmita, a orientação é para que o cidadão não aglomere no local.

Em atenção às medidas de segurança e higiene, os funcionários dos restaurantes estão seguindo todos os cuidados relacionados ao manuseio dos produtos, seguindo os protocolos da Vigilância Sanitária.

*Com informações do Sedes