Fábrica Social passa a integrar a Secretaria de Trabalho

BRASÍLIA (30/1/2015)— O governador Rodrigo Rollemberg visitou na manhã desta sexta-feira (30) a sede do programa Fábrica Social. Na ocasião, o chefe do Executivo afirmou que a ação, em atividade desde agosto de 2013, continuará funcionando normalmente.

“É um projeto extremamente interessante, com grande alcance social, e que pode ser melhorado. Estou aqui na presença do secretário de Educação, que já está pensando em fazer cursos que possam melhorar o padrão educacional dos beneficiados”, afirmou Rollemberg.

Nas capacitações oferecidas pelo programa, os participantes aprendem a confeccionar bandeira, bonés, camisas, uniformes, bolas e outros artigos esportivos. O beneficiado recebe, além das aulas, auxílio por aproveitamento individual, adicional por assiduidade, auxílio-alimentação e transporte.

Atualmente, 1125 pessoas estão ativas na Fábrica Social, que seleciona participantes em situação de pobreza ou extrema pobreza, atendidos pelo Bolsa Família. Edna Alves Romeiro, 49 anos, é uma das beneficiadas há quase dois anos. Moradora de Samambaia Sul e mãe de quatro filhos, ela conta que a iniciativa mudou sua vida. “Eu antes não tinha emprego, não fazia nada. Aqui, teve meses que cheguei a tirar R$ 2 mil”, dinheiro fundamental para que ela agora monte seu próprio negócio. “Comprei uma máquina de corte, seis de costura e uma de estampa. Estou saindo do Fábrica no próximo dia 16, pois estou com dois contratos fechados para confecção própria”, contou emocionada.

Empréstimo com o Banco do Brasil 
Na ocasião, o governador comentou os dois contratos de empréstimo assinados com o Banco do Brasil na noite de ontem (29). Os recursos do primeiro, R$ 500 milhões, serão investidos em infraestrutura e mobilidade, já do segundo, R$ 67 milhões, em infraestrutura para projetos habitacionais. “Nós estamos muito felizes com a parceria com o governo federal e com a agilidade de conseguir assinar um contrato de quase R$ 600 milhões no primeiro mês de governo”.

Fórmula Indy 
Questionado sobre o cancelamento da etapa de abertura da Fórmula Indy em Brasília, marcada para 8 de março, Rollemberg voltou a esclarecer que acatou a recomendação do Ministério Público do Distrito Federal. “No entendimento do Ministério havia um conjunto de irregularidades e fragilidades no contrato feito com a gestão anterior. Não havia mais nem tempo hábil para fazer as obras. Nós entendemos, e conversamos com a direção da Rede Bandeirantes e decidimos que o mais adequado seria suspender a prova.” Mesmo com a medida, o governo do Distrito Federal não paga nenhuma multa. “Nós entendemos que numa situação difícil como está a de Brasília temos outras prioridades”, concluiu o governador.