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02/04/2021 às 14:18, atualizado em 02/04/2021 às 14:19
Escolas do Distrito Federal podem inscrever até três equipes. Prazo de habilitação pela internet termina no dia 21 de maio
Estão abertas até o próximo dia 21 de maio as inscrições à IV Olimpíada Brasileira de Cartografia (Obrac), promovida a cada dois anos pelo Laboratório de Cartografia do Instituto de Geociências da Universidade Federal Fluminense (UFF). As inscrições são gratuitas. Quer inscrever uma equipe? Clique aqui.
O certame é divulgado pela Secretaria de Educação do Distrito Federal para incentivar a participação de representantes da comunidade escolar local das redes pública e particular de ensino. As escolas interessadas podem inscrever até três equipes para participar da disputa. Cada grupo deverá ser composto por 4 estudantes, na faixa etária de 13 a 19 anos, e 1 professor.
[Olho texto=”“A Cartografia transita por Matemática, Geografia, Geologia e outras ciências para ter como resultado um produto que poderá expressar relações físicas, sociais, ambientais, políticas e culturais”” assinatura=”Angelica Di Maio, coordenadora da Olimpíada Brasileira de Cartografia” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Segundo a idealizadora e coordenadora da Obrac, a professora Angelica Di Maio, a Cartografia abre muitas possibilidades no âmbito escolar. Ela é professora de Cartografia e Sensoriamento Remoto do Instituto de Geociências da UFF.
“A Cartografia transita por Matemática, Geografia, Geologia e outras ciências para ter como resultado um produto que poderá expressar relações físicas, sociais, ambientais, políticas e culturais”, pontua a especialista.
O norte dos mapas
Sem os mapas, ilustra o material da Olimpíada, o homem ainda estaria vivendo nas cavernas, em pequenos grupos de caçadores e coletores de frutos. Aponta que os primeiros eram apenas rabiscos com indicações sobre o terreno ao redor.
Hoje, compara, há projeções em 3D sobre o relevo, a hidrografia, maquetes digitais e toda sorte de informações que enriquecem o conhecimento sobre o mundo. Por isso, os mapas norteiam o processo de aprendizado, destaca.
[Olho texto=”As primeiras etapas da Olimpíada vão acontecer de forma virtual. Se houver condições sanitárias por causa da covid-19, a final deverá ser em Niterói, em dezembro, com despesas pagas pelos organizadores” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”]
Na última edição da Obrac, em 2019, a grande campeã foi a equipe “Diferenciais”, da Escola Técnica Federal de Minas Gerais, que fica em Divinópolis, no Oeste mineiro, a 120 km da capital Belo Horizonte. Ao final das provas, a equipe formada por quatro estudantes sob a supervisão da professora Nádia Cristina da Silva Mello obteve a média de 97,8334.
As primeiras etapas da Olimpíada vão acontecer de forma virtual. Contudo, dependendo das orientações e condições sanitárias da pandemia da covid-19, os finalistas devem concluir as atividades na sede da UFF, em Niterói (RJ), no mês de dezembro. Todas as despesas da viagem serão pagas pelos organizadores.
Construção coletiva
Segundo a coordenadora Angelica Di Maio, a Obrac é, ao mesmo tempo, uma olimpíada científica e uma estratégia de ensino e aprendizagem. “Incentiva novas formas de buscar soluções para problemas da sociedade e permite um mergulho nas questões ambientais, culturais e sociais”, detalha.
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De acordo com a professora, os estudantes adoram a elaboração de tarefas práticas. Na Olimpíada, podem ser produzidos desde mapas analógicos ou digitais, até maquetes, instrumentos e mapas táteis. “A maior satisfação é ver alunos, alunas e professores envolvidos com a construção coletiva do conhecimento”, pontua Angélica.
*Com informações da Secretaria de Educação