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17/05/2012 às 21:01
Programa lançado hoje no Centro de Saúde 2 de Samambaia vai proporcionar mais assistência a gestantes, bebês recém-nascidos e crianças de até 2 anos
O Governo do Distrito Federal (GDF) lançou hoje o programa Rede Cegonha. Criado pelo governo federal, ele amplia e melhora a assistência a gestantes, recém-nascidos e crianças em todo o país. Para ajustar a iniciativa federal às necessidades e à infraestrutura local, o GDF preparou um plano de ação considerado referência pelo Ministério da Saúde. Ele contempla, por exemplo, o cadastramento das gestantes em banco de dados do governo federal. Por meio dele, será possível fazer o acompanhamento das pacientes e facilitar o acesso delas a alguns benefícios.
“Nossa rede de saúde já está constituída e realizou 39,3 mil partos somente no ano passado. Por meio desta parceria com o Ministério da Saúde, vamos aperfeiçoar ainda mais o atendimento à gestante e à criança”, destacou o governador Agnelo Queiroz que, acompanhado da primeira-dama Ilza Queiroz, instituiu oficialmente o programa no Centro de Saúde 2 de Samambaia.
Inicialmente, o DF receberá R$ 21 milhões para investimentos em infraestrutura e equipamentos, e aproximadamente R$ 1,5 milhão por ano para aumentar a oferta de exames às gestantes. O atendimento às grávidas envolve ações que incluem diagnóstico, exames preventivos de HIV e sífilis, avaliação de risco e parto humanizado. Ao bebê é assegurado o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudável, por meio de acompanhamento no parto e até os dois anos de idade. “Nossa meta é promover o acesso e aprimorar a qualidade da rede”, afirmou o secretário de Saúde, Rafael Barbosa.
O programa também possibilitará que as gestantes sejam vinculadas a uma unidade específica para assistência ao parto. Assim, as pacientes não precisarão se preocupar com o local onde darão à luz. Caso a gestante não possa ser atendida na unidade designada, a rede será responsável por encaminhar a mulher a outro local.
Postura ativa – Entre os diferenciais do programa no DF está o cadastramento das gestantes no SisPreNatal, um banco de dados do Ministério da Saúde que permite o acompanhamento adequado das pacientes. Para a coordenadora do Grupo Executivo da Rede Cegonha do ministério, Thereza Delamare, a iniciativa coloca o Distrito Federal em posição de destaque. “Além da qualidade técnica do plano, o governo apresentou de forma detalhada como será o funcionamento do programa no DF”, elogiou.
Ao fazer o cadastro no SisPreNatal, a gestante é incluída em uma lista integrada aos estados, o que permite o atendimento da paciente na rede pública em qualquer parte do país. A inscrição garante, ainda, o acesso ao auxílio-mobilidade, que deverá ser usado no transporte até as unidades de saúde. A gestante será cadastrada na Caixa Econômica Federal e receberá R$ 25 para a gestação e R$ 25 no período anterior ao parto.
As gestantes que quiserem se cadastrar, devem comparecer ao centro de saúde que frequentam, com documentos pessoais e informar endereço completo e telefone para contato. Os profissionais da saúde do Distrito Federal já foram capacitados para o atendimento a esse público e a realização dos exames preventivos.
Partos no DF – Em 2011, foram feitos 39.339 partos na rede pública de saúde do DF. O Hospital Regional de Ceilândia ficou em primeiro lugar com 6.041 partos, seguido do Hospital do Gama, com 5.640, e Asa Sul, com 5.340. A Secretaria de Saúde estima que, até o final deste ano, sejam atendidas, em média, 44 mil gestantes.