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30/03/2021 às 17:17, atualizado em 27/04/2021 às 17:41
Fora do Plano Piloto, o número de empregados subiu 0.5% mesmo na pandemia. Construção civil e indústria ajudaram a manter o mercado aquecido
Uma leve redução de 0.5% nas taxas de desemprego na região metropolitana de Brasília dá esperanças à economia local tão atingida pela pandemia do coronavírus. A constatação é da Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED do Distrito Federal e Área Metropolitana de Brasília divulgada nesta terça-feira (30), pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Segundo os dados divulgados, a taxa de desemprego nas cidades do DF, que estão fora do Plano Piloto, diminuiu, ao passar de 23,8% para 23,3%, entre janeiro e fevereiro de 2021. No mesmo período, observou-se crescimento do nível de ocupação em proporção maior que o aumento da População Economicamente Ativa (PEA). Isto, segundo os estatísticos da Codeplan, resultou no declínio do contingente de desempregados.
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Os dados coletados mostram que em fevereiro de 2021, 145 pessoas estavam desempregadas na Periferia Metropolitana de Brasília, 1,4% a menos que em janeiro. A baixa no grupo de desempregados resultou do aumento do nível de ocupação (acréscimo de 1,3% no número de postos de trabalho) em proporção superior ao crescimento da PEA (0,8% pessoas a mais no mercado de trabalho.
Segundo Clarissa Schlabitz, diretora de estudos e pesquisas socioeconômicas da Codeplan, “os resultados mostram estabilidade do mercado de trabalho na área metropolitana de Brasília”. Ela ainda registra um “pequeno aumento” da taxa de desemprego total no DF, que cresceu, ao passar de 18,1% para 18,6%, entre janeiro e fevereiro de 2021. “Se por um lado aumentou, por outro a redução dessa taxa na periferia metropolitana, foi puxada, principalmente pela indústria de transformação e pela construção”, explica.
*Com informações Codeplan