23/04/2015 às 15:58, atualizado em 11/07/2017 às 17:37
Audiência discute a Lei de Libras e os avanços no auxílio a surdos em Brasília
Solenidade foi promovida pela Câmara Legislativa com apoio do governo
Por Samira Pádua, da Agência Brasília
. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília
Para debater o cumprimento da Lei 10.436/2002, que dispõe sobre a língua brasileira de sinais (libras), e comemorar os 13 anos da legislação, foi realizada, nesta quinta-feira (23), uma audiência pública na Instituto Cultural, Educacional e Profissionalizante de Pessoas com Deficiência do Brasil. A reunião, proposta pela presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Celina Leão (PDT), teve início às 9h30 e contou com a presença do governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg.
O chefe do Executivo mencionou ações do governo como a Central de Libras (que, entre outras coisas, auxilia surdos com dificuldades de comunicação), a escola bilíngue em Taguatinga (que atende crianças, adolescentes e adultos com deficiência auditiva e tem a libras como língua matriz) e o ciclo de debates Diálogos de Direitos Humanos — cuja solenidade de abertura, em março, foi direcionada às pessoas com deficiência. Rollemberg lembrou sua atuação pela causa antes de ser eleito governador e reiterou que, apesar dos avanços, ainda há muito a se progredir: “Sabemos que temos muito ainda a avançar e o governo de Brasília quer ser parceiro, para que a cidade seja referência de acessibilidade para o Brasil e o mundo.”
Participaram da sessão ativistas de movimentos de pessoas com deficiência; o deputado distrital Robério Negreiros (PMDB) — que representou a presidente da Câmara na abertura do ato; a secretária de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Marise Nogueira; o presidente do Instituto Cultural, Educacional e Profissionalizante de Pessoas com Deficiência do Brasil, Sueide Miranda; a gerente da Central de Libras, Mariana Caputo; e o pró-reitor de Extensão do Instituto Federal de Brasília, Giano Luiz Copetti.
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