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24/04/2021 às 10:30, atualizado em 25/04/2021 às 10:55
Braço do córrego do Riacho Fundo recebe seis mil espécies do Cerrado pelo Programa de Recuperação de Áreas Degradadas da Orla do Paranoá
Quem passa pela pista principal do Lago Sul percebe placas indicando as áreas onde a Secretaria do Meio Ambiente executa o Programa de Recuperação de Áreas Degradadas da Orla do Paranoá. O trabalho, que está em fase final, chegou ao braço do córrego do Riacho Fundo, que passa sob a via principal de acesso ao aeroporto.
Mais de seis mil espécies do Cerrado estão sendo plantadas, no total de 16 hectares, na Área de Relevante Interesse Ecológico-Arie do Riacho Fundo. Uma delas, o ipê-amarelo, com mais de 400 mudas em fileiras ao longo da via, estará florindo em três anos. Mais no interior da Arie, os ipês-brancos poderão ser apreciados.
O secretário Sarney Filho inspecionou com técnicos da Sema e do Instituto Terra, responsável pelo programa, as áreas de plantio ao longo da orla sul do lago.
“O braço do Riacho Fundo que deságua no Lago Paranoá representa um importante corredor ecológico, onde são avistadas várias espécies da fauna como tucanos, cobras, jacarés, cutias e capivaras. A Arie sofreu grande impacto com a expansão urbana nas últimas décadas e, com isso, muitas nascentes que ali existiram e alimentavam o lago secaram”, disse o secretário.
Foram ainda visitadas as áreas de revegetação no Parque Ecológico Garça Branca; o plantio no Setor de Clubes Sul, próximo da Ponte das Garças; e a orla das QLs 4 e 5. Sarney Filho destacou que a recuperação da vegetação da orla do Lago Paranoá (Sul e Norte) ajudará na manutenção da biodiversidade, melhoria do clima e paisagismo. O trabalho no Lago Norte começa a partir de outubro, com a chegada do período chuvoso.
Desafios
A subsecretária de Projetos Especiais da Sema, Márcia Coura, conta que, desde o final de 2019, quando o trabalho começou, foram muitos desafios para chegar aos 65 hectares plantados até agora. A partir do próximo período chuvoso serão mais dez hectares. “Conseguimos avançar, mesmo com as restrições impostas pela pandemia e problemas encontrados nas áreas selecionadas, como ataques de abelhas e até a lida com as capivaras que são habitantes naturais do Lago Paranoá e que, às vezes, danificam trechos dos plantios”, explicou.
Marcia Coura cita, também, como desafio, a necessidade de colocar contentores em algumas áreas para limitar o acesso de veículos nas áreas plantadas. Há casos de pessoas que vandalizavam plantios e placas de sinalização, além de incendiar área em fase inicial de plantio.
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Alguns locais escondiam restos de construções soterradas, danificando equipamentos. “Algumas áreas estavam tão abandonadas que demandaram muito trabalho de roçagem e limpeza, antes de passarmos à preparação do solo para o plantio. Por outro lado, temos tido o apoio e incentivo de moradores, pesquisadores de capivaras (UCB, UnB e Emater), Brasília Ambiental, SLU, Marinha do Brasil, Jardim Botânico de Brasília, Batalhão da Polícia Militar Ambiental e das administrações regionais do Park Way, Lago Norte e Lago Sul”, afirmou.
Para a subsecretária, é importante, agora, que os moradores conheçam o trabalho que está sendo realizado e que ajudem a preservar esses locais. Na orla sul do Lago Paranoá a recuperação envolveu 16 polígonos, como o Parque das Copaíbas; Parque Ermida Dom Bosco; Arie do Bosque; e orla das quadras do Lago, QLs 8, 16, 20, 22, 24, 26 e 28.
*Com informações da Secretaria do Meio Ambiente