25/06/2015 às 16:42

Governo reúne-se com representantes de assentamento

Moradores reclamaram de demolições, e representantes da Secretaria de Relações Institucionais e Sociais explicaram que área faz parte da Floresta Nacional

Por Étore Medeiros, da Agência Brasília


. Foto: Tony Winston/Agência Brasília

Atualizado em 25 de junho de 2015, às 21h50

Moradores do Assentamento 26 de Setembro, entre Taguatinga e Brazlândia, foram recebidos pelo subsecretário de Movimentos Sociais e Participação Popular, da Secretaria de Relações Institucionais e Sociais, Acilino Ribeiro. Eles se queixam de demolições feitas ontem pela Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis). Após ouvir o grupo, Ribeiro sugeriu um novo encontro, na tarde desta quinta-feira (25), para se inteirar do contexto das derrubadas. 

Antes da reunião desta manhã, cerca de 50 pessoas ameaçaram bloquear o Eixo Monumental. Mais cedo, os manifestantes fecharam a DF-001, em protesto após a retirada de 11 edificações. Os moradores alegam que não foram notificados e que a área não é uma invasão, mas um assentamento rural estabelecido desde os anos 1990.

Em nota, a Agefis esclarece que a área do assentamento, onde moram mais de 10 mil pessoas, é de uma unidade de conservação ambiental com 997 hectares, a Floresta Nacional de Brasília, criada em 1999. A agência confirma que derrubou ontem 11 edificações e explica que, por se tratar de terra pública, não existe a obrigação de notificar os invasores. Os ocupantes que atendam aos critérios fixados em lei poderão receber auxílio, o que está sendo acompanhado pela Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social.

Não houve acordo após o encontro da tarde desta quinta-feira (25).

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