21/08/2015 às 15:01

Conselho que administrará a Granja do Torto toma posse

Gestão do espaço foi retomada pelo governo local. Colegiado será responsável por elaborar o regulamento do Parque de Exposições

Por Kelly Crosara, da Agência Brasília

O processo de mudança na gestão do Parque de Exposições da Granja do Torto avançou mais um passo. Na manhã desta sexta-feira (21), o conselho que administrará o espaço foi instalado em reunião na Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, onde os membros assinaram o termo de posse. Desde 1989, o local estava sob os cuidados da Associação dos Criadores do Planalto por meio de um termo de permissão de uso e agora volta para as mãos do governo de Brasília.

O colegiado, que será presidido pelo secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, José Guilherme Leal, planejará a reocupação. O regulamento contemplará informações sobre prestação de serviços, atividades de ensino e capacitação e instalação de espaços para restaurantes e instituições públicas e privadas. A forma de cobrança pelo uso permanente das dependências e o calendário de eventos também serão definidos.

O conselho é composto por representantes das Secretarias de Economia e Desenvolvimento Sustentável; de Ciência, Tecnologia e Inovação; e de Turismo, além da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do DF (Senar-DF) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Brasília (Sebrae-DF).

Quatro membros da sociedade civil, vindos de entidades sem fins lucrativos, também comporão o grupo. São eles: Federação da Agricultura e Pecuária, Associação de Criadores de Zebu do Planalto, Núcleo de Quarto de Milha de Brasília e a ex-administradora do parque, a Associação dos Criadores do Planalto.

A nova gestão tem a missão de incrementar a agenda de eventos agropecuários e movimentar a cadeia produtiva e de negócios nos 73,9 hectares da área de propriedade da Terracap. O trabalho dos conselheiros não será remunerado, e o mandato terá dois anos de duração, podendo ser renovado uma vez por igual período.

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