08/09/2015 às 17:04

Vicente Pires terá novos acessos

Ordem de serviço para elaborar projeto e construir vias foi assinada nesta terça-feira (8)

Por Paula Oliveira, da Agência Brasília


. Foto: Tony Winston/Agência Brasília

Atualizado em 9 de setembro de 2015, às 18h27

Com o objetivo de dar maior mobilidade a quem entra e sai de Vicente Pires, será construído um conjunto de três acessos próximo à Rua 5, no Lote 7. Um passará sob a Via Estrutural no sentido Plano Piloto-Taguatinga, outro no sentido oposto e um terceiro debaixo da via marginal. Motoristas não precisarão ir até o viaduto do Pistão Norte para chegar à região administrativa. Segundo o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Júlio Cesar Peres, outra estrutura parecida está prevista para a localidade. “Estamos estudando onde será o melhor ponto”, disse.

A ordem de serviço para a elaboração do projeto foi assinada na manhã desta terça-feira (8) pelo governador Rodrigo Rollemberg, bem como as de pavimentação e drenagem de águas pluviais dos Lotes 6 e 7, na Gleba 3. “A alegria que sinto hoje é parecida com a que senti quando começaram as obras de urbanização no Sol Nascente porque sei o que isso significa para a população.”

As intervenções nos dois lotes custarão R$ 68,4 milhões e devem durar 18 meses. Posteriormente, mais nove lotes receberão infraestrutura parecida. “Vamos começar pelas áreas com licenças ambientais mais avançadas, e já estamos preparando as outras”, afirmou Rollemberg.

Para todas as obras em Vicente Pires, o governo conta com R$ 397,6 milhões em financiamentos da Caixa Econômica Federal — vindos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Pavimentação e Qualificação de Vias Urbanas, do Ministério das Cidades. Brasília dará a contrapartida de R$ 69 milhões, totalizando R$ 467 milhões para a região.

O contrato com a União estabelece que, se as obras não começarem até março de 2016, os investimentos podem ser cortados. Por isso, o governo de Brasília acelera a retirada de ocupações que impedem benfeitorias. São removidas, também, aquelas que ficam em áreas destinadas a unidades como delegacias, hospitais e escolas. A área da Chácara 200, por exemplo, onde 19 residências irregulares foram derrubadas em duas operações (em 4 e 5 de agosto), está reservada para receber essa finalidade. “Muitas vezes temos que tomar medidas duras para abrir espaço para equipamentos públicos e infraestrutura e dar dignidade às pessoas”, disse o governador.

Em discurso na presença de lideranças comunitárias e de moradores, Rollemberg enumerou os pilares da política habitacional de Brasília: combate à grilagem de terras e à ocupação desordenada, regularização fundiária e distribuição de unidades habitacionais, por meio do programa Morar Bem (vinculado ao federal Minha Casa, Minha Vida). “Já regularizamos metade de São Sebastião e, nesta semana, será a vez do Paranoá.”

Também participaram da cerimônia de assinatura das ordens de serviço o vice-governador de Brasília, Renato Santana; o secretário de Gestão do Território e Habitação, Thiago de Andrade; o presidente da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal, Alexandre Navarro Garcia; o presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil, Hermes de Paula; o presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal, Maurício Luduvice; e o deputado distrital Rodrigo Delmasso (PTN).

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