17/09/2015 às 16:08, atualizado em 12/05/2016 às 17:51

Janot é reconduzido ao cargo de procurador-geral da República

Posse ocorreu nesta quinta-feira (17), no Palácio do Planalto. Governador Rodrigo Rollemberg compareceu à cerimônia

Por Da Agência Brasília


. Foto: Andre Borges/Agência Brasília

Tomou posse nesta quinta-feira (17), no Palácio do Planalto, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Ele foi reconduzido ao cargo que ocupa desde setembro de 2013 por mais dois anos. A cerimônia, comandada pela presidente Dilma Rousseff, contou com a presença de diversas autoridades, entre elas o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg.

Em agosto, Janot foi eleito em primeiro lugar, com 799 votos, em votação que resultou em lista tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República. No dia 26 do mesmo mês, a indicação foi aprovada pelo Senado Federal. Depois de sabatina que durou mais de 10 horas, Janot recebeu 26 votos favoráveis na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). No plenário, a aprovação contou com 59 votos favoráveis, 12 contrários e uma abstenção.

A recondução foi publicada no Diário Oficial da União na última quinta-feira (10). Rodrigo Janot iniciou a carreira de procurador da República em 1984. Foi procurador-chefe substituto da Procuradoria da República no DF de 1984 a 1987 e promovido a procurador regional da República em maio de 1993 e a subprocurador-geral da República em outubro de 2003, com atuação perante o Supremo Tribunal Federal.

Histórico
Nascido em Belo Horizonte (MG) em 15 de setembro de 1956, Janot é bacharel e mestre em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais e especialista em Direito Comercial. Foi coordenador do Meio Ambiente e dos Direitos do Consumidor da Procuradoria-Geral da República, secretário-geral do Ministério Público Federal, coordenador-geral do Centro de Pesquisa e Segurança Institucional do Ministério Público Federal e diretor-geral da Escola Superior do Ministério Público da União.

Presidiu a Associação Nacional dos Procuradores da República, em mandato eletivo, de maio de 1995 a maio de 1997 e, por três vezes, foi conselheiro do Conselho Superior do MPF.