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19/09/2015 às 17:01, atualizado em 12/05/2016 às 17:50
Representantes do governo reuniram-se neste sábado (19) para definir estratégias com o objetivo de assegurar o diálogo com o Movimento Passe Livre, grupo que coordena manifestações sobre mobilidade urbana na cidade
Na manhã deste sábado (19), o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, convocou integrantes do governo para avaliar o protesto da noite de sexta-feira (18) — quando cerca de 500 manifestantes ocuparam a Rodoviária do Plano Piloto contra o reajuste nas tarifas de transporte público — e para tomar providências que assegurem a tranquilidade da população. “Estamos abertos ao diálogo com o Movimento Passe Livre [que coordenou o ato] e vamos reiterar o convite para uma conversa franca, com o intuito de mostrarmos a situação do financiamento do transporte coletivo”, afirmou Rollemberg.
O secretário de Relações Institucionais, Marcos Dantas, convidou os líderes do movimento para reunião na segunda-feira (21) a fim de esclarecer os motivos do reajuste, medida tomada para evitar um colapso no sistema. “Um dos nossos objetivos é garantir a continuidade da tarifa zero para estudantes, idosos e pessoas com deficiência”, argumentou o governador. Os passes subsidiados pelo governo representam 54,63% do que é gasto anualmente com o transporte. Os usuários pagantes representam 45,37% do total pago.
Sobre a manifestação de sexta-feira (18), Rollemberg defendeu a legitimidade do ato, mas ressaltou a importância de ações do tipo não afetarem o direito de ir e vir de outras pessoas. O governador também frisou que é preciso respeitar o patrimônio público. O Executivo ainda informou que vai apurar se houve excessos durante a ação, que registrou dois policiais militares e dois manifestantes feridos.
O comandante-geral da PM, coronel Florisvaldo Cesar, declarou que a orientação é que os policiais ajam sempre com cautela. “Vamos continuar trabalhando para garantir que as pessoas exerçam seus direitos, respeitando o direito dos outros e a cidade.”
Mudanças
A partir de domingo (20), as passagens de ônibus, que hoje variam de R$ 1,50 a R$ 3, custarão de R$ 2,25 a R$ 4. Já a tarifa do metrô passará de R$ 3 para R$ 4. O secretário de Mobilidade, Carlos Tomé, reforçou que a decisão de aumentar as passagens foi tomada para evitar que o sistema de transporte público entrasse em colapso. “Ou fazíamos o reajuste ou corríamos o risco altíssimo de o sistema parar”, alertou.
Desde janeiro de 2006, o preço das passagens de ônibus não sofre alterações para o consumidor. “Os custos, entretanto, aumentaram muito. A variação do combustível nestes nove anos, por exemplo, foi de 51%; e a dos salários dos rodoviários, de 141%”, explica Tomé. Com o aumento, o governo deixará de gastar cerca de R$ 50 milhões até dezembro. Em 2016, a previsão é de que essa cifra seja de R$ 100 milhões a R$ 150 milhões.
Melhorias
O titular da pasta da Mobilidade também prevê melhorias no serviço. “Na parte operacional, definimos três etapas de trabalho que, a longo prazo, aumentarão a oferta e cobrirão toda a cidade com transporte.” A primeira etapa, que reduzirá a quantidade de linhas diretas — o que diminuirá o tempo de espera e aumentará a demanda atendida — já começou.
O secretário também destacou que o governo subsidia o transporte no DF, ou seja, quando o usuário passa pela catraca do ônibus ou do metrô, o que ele paga não representa o valor total do bilhete. Caso a tarifa técnica, que representa o custo real da passagem, fosse repassada diretamente ao cidadão, o valor do bilhete mais caro (que será R$ 4 a partir de domingo) seria R$ 6,70.
Participaram da reunião o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio; o secretário da Segurança Pública e da Paz Social, Arthur Trindade; o secretário de Relações Institucionais e Sociais, Marcos Dantas; o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do DF, coronel Hamilton Santos Esteves Junior; o representante da Casa Militar coronel Leonardo Sant’Anna; o chefe de gabinete do governo de Brasília, Rômulo Neves; e a chefe de Comunicação, Vera Canfran.
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