15/10/2015 às 17:33

Paralisação de servidores da Saúde retarda atendimento à população

Algumas unidades suspenderam todos os serviços. Veja também o funcionamento dos hospitais nesta quinta-feira (15)

Por Da Agência Brasília, com informações da Secretaria de Saúde

Nesta quinta-feira (15), unidades de saúde continuam enfrentando restrições devido à paralisação de servidores do setor. A categoria decidiu cruzar os braços em 8 de outubro mesmo após o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios determinar a ilegalidade da mobilização em 9 de outubro.

Diversos centros de saúde do DF suspenderam os atendimentos, como o de Planaltina e o de Santa Maria, e outros funcionam parcialmente.

Alguns funcionários da enfermagem e administrativos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) aderiram à paralisação. Os administrativos participaram de uma assembleia nesta quinta-feira, às 10 horas, no Hospital de Base.

Plano Piloto

Hemocentro: grevistas mantêm 30% da equipe trabalhando, mas o atendimento está lento. A coleta de sangue, que demora em média 55 minutos, é feita em até três horas. 

Hospital de Base
Emergência só para pacientes graves.
Unidade de trauma: funciona normalmente.
Oncologia: só casos urgentes e consultas agendadas são atendidos.
Ambulatório: neurologia, cabeça e pescoço, proctologia e odontologia fechados.
Ginecologia oncológica e mastologia, oftalmologia, otorrino, clínicas cirúrgicas, clínica médica, pneumologia, ortopedia, alergia, urologia, psicologia, cardiologia e nefrologia: funcionam normalmente.
Bronco e gastroenterologia: 30% de atendimento.

Hran
Emergência com quatro clínicos, um deles para atender pacientes graves e um pediatra em cada turno.
Lavanderia: 30% da capacidade, em parceria com a Funap.
Ambulatório: atendimento parcial em setores como sala de curativos, endocrinologia, oftalmologia, dermatologia.
Centro cirúrgico: cirurgias eletivas canceladas; mantido o mutirão de fissurados.
Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais: só pacientes crônicos graves atendidos.
Endoscopia: apenas casos de emergência e internados.

Hmib
Emergências pediátrica e ginecológica: atendimento normal.
Cirurgias eletivas: suspensas.
Ambulatório: só dois médicos estão em greve.

Centro de Saúde nº 7
Atendimento normal pela manhã, mas à tarde pode parar porque três técnicos de enfermagem devem aderir à paralisação.

Centro de Saúde nº 12
Um médico atende casos de menor gravidade. Enfermeiros aderiram à greve. Supervisor de enfermagem cuida da triagem dos pacientes.

Adolescentro
30% dos médicos e técnicos de enfermagem estão parados. Um grupo de acolhimento atende os pacientes.

Unidade Mista
Funciona parcialmente.

Taguatinga
Hospital regional
Emergência: equipe reduzida.
Unidade de internação, centro obstétrico e clínica médica: funcionamento normal.
Radiologia e laboratório: só atendem emergências.
No ambulatório, endocrinologia, pé diabético, banco de leite, unidades de tratamento intensivo, centro obstétrico, central de material esterelizado, hemodiálise e unidades de internação funcionam normalmente. Cardiologia, tisiologia, pediatria e otorrino: não atendem.
Odontologia e centro cirúrgico: só emergências.
Ginecologia conta com um médico.
Raio-X de urgência e ecografias agendadas: mantidos.
Na hemoterapia, médicos atendem consultas eletivas, e serviço de transfusão funciona.

Centro de Saúde nº 2
Odontologia e nutricionistas com atendimento pleno. Outras especialidades funcionam parcialmente.

Centro de Saúde nº 3
Equipes de nutrição, farmácia, sala de vacinas e sala de medicação e nebulização: trabalham normalmente.
Ginecologia, pediatria e laboratório: parados.
Outros serviços funcionam de forma parcial.

Centro de Saúde nº 4
Um ginecologista e um clínico trabalham. Demais setores sem atendimento.

Centro de Saúde nº 5
Farmácia, laboratório e técnico em nutrição atendem normalmente. O restante funciona com restrições.

Centro de Saúde nº 6
Praticamente 100% de adesão dos servidores à paralisação.

Centro de Saúde nº 7
Equipes de enfermeiros, odontólogos, assistentes sociais e nutricionistas, além da farmácia e laboratório, funcionam normalmente.
Clínica médica está parada. Outros setores têm atendimento parcial.

Ceilândia
Hospital regional
Emergência: médicos atendem normalmente.
Servidores remanejados para o pronto-socorro para suprir ausência de técnicos de enfermagem e enfermeiros parados.
Ambulatório: médicos da pediatria e ortopedia em greve. Os demais atendem normalmente.
Unidade de Pronto-Atendimento (UPA)
Apenas motoristas estão em greve, respeitando a margem de 30% de servidores.
Centros de saúde: unidades funcionam com restrições.

Sobradinho
Hospital regional
Emergência: equipe de enfermagem reduzida. Atendimento parcial no Ambulatório:atendimento parcial.
Banco de sangue, banco de leite e UTI: atendimento normal.
Radiologia: só recebe emergências.
UPA: funciona normalmente.
Centros de saúde: atendimento parcial.

Gama
Hospital regional
Ambulatório: fechado.
Pronto-socorro de clínica médica: atendimento para casos graves.
Cirurgia-geral: em restrição, com dois médicos no centro cirúrgico.
Ortopedia: um plantonista atende prioridades.
Ginecologia: funciona normalmente.
Pediatria: atendimento a casos graves.
Centros de saúde: funcionam com 30% de pessoal.

Guará
Hospital regional
Emergência: apenas um médico.
Ambulatório: funciona parcialmente.
Centro de Saúde nº 1:
Sem atendimento em clínica médica
Centro de Saúde nº 2:
A maioria de técnicos e médicos voltou ao trabalho após a decretação da ilegalidade da paralisação.

Estrutural
Centro de Saúde: sem atendimento.

Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo e Parkway
UPA do Núcleo Bandeirante: dois médicos por turno.
Centros de saúde: paralisação quase total nos serviços.
Funcionam precariamente serviços de urgência, como atendimento a gestantes e aplicação de vacina antirrábica.
Equipes da Estratégia Saúde da Família: paradas.
Médicos e técnicos de enfermagem: parados.

Paranoá
Hospital regional
30% dos técnicos de enfermagem pararam.
Ambulatório parado.
Emergência: atendimento lento.
Centros de saúde e Estratégia Saúde da Família: sem atendimento.

Planaltina
Hospital regional
Emergência: número reduzido de técnicos.
Atendimento: lento na emergência, mas sem registro de maiores problemas.
Ambulatório: serviços parados.
Cirurgias eletivas: remarcadas.
Menos de 30% dos técnicos de enfermagem estão trabalhando.
Centros de saúde: atendimento suspenso.

Santa Maria
Hospital regional
Atendimento normal no ambulatório e na emergência.
Cirurgias eletivas não são realizadas.
Centros de saúde: sem atendimento.

Samambaia
Hospital regional
Ambulatório e emergência: funcionam normalmente.
Centros de saúde: há médicos trabalhando, mas faltam técnicos.
Clínicas da família: funcionam com as equipes de enfermagem.
UPA: atendimento normal com dois clínicos, seis técnicos de enfermagem, três enfermeiros e três técnicos administrativos.

Recanto das Emas
UPA: funciona normalmente.
Centros de saúde e clínicas da família: atendimento parcial.

Brazlândia
Hospital regional
Pessoal reduzido na emergência.
Atendimentos no ambulatório: suspensos. Sem anestesista.
Centros de saúde: funcionam parcialmente.