19/10/2015 às 15:36

Veja como está o atendimento na rede pública de saúde nesta segunda-feira (19)

Em mais um dia de paralisação dos servidores, unidades estão com equipe reduzida

Por Da Agência Brasília, com informações da Secretaria de Saúde

Diversas unidades públicas de saúde de Brasília seguem com atendimento prejudicado por conta da greve de servidores. Muitos não retornaram ao trabalho, mesmo após a paralisação ter sido considerada ilegal pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios em 9 de outubro.

O trabalho do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) está preservado, apesar da adesão de alguns funcionários da enfermagem e do setor administrativo ao movimento. As unidades de pronto-atendimento (UPAs) atendem normalmente.

A maioria das farmácias dos centros de saúde está funcionando para entrega de medicamentos. A Farmácia de Alto Custo de Ceilândia está aberta. Na Farmácia da 102 Sul, os servidores decidiram manter 30% da equipe, com distribuição de cem senhas por dia. Pacientes com atendimento marcado pelo telefone 160 estão sendo avisados do cancelamento.

Brazlândia
Hospital regional: emergência com um clínico. Atendimentos no ambulatório foram suspensos.

Centros de saúde: funcionam parcialmente.

Ceilândia
Hospital regional: na emergência, há três clínicos. Pronto-socorro e sala para pacientes mais graves estão lotados. Exames de raios X, eletrocardiograma e tomografia estão suspensos porque os equipamentos estão quebrados. No ambulatório, médicos da pediatria e endoscopia estão em greve. Demais especialidades funcionam normalmente.

UPA: funciona normalmente.

Centros de saúde: funcionam parcialmente, com exceção do nº 3, onde médicos e dentistas estão em greve.

Gama
Hospital regional: emergência com quatro clínicos, além de um cirurgião, dois ortopedistas, um pediatra e quatro obstetras. Ambulatório com atendimento apenas em oftalmologia e endoscopia.

Centros de saúde: com equipe reduzida.

Guará
Hospital regional: atendimento normal na emergência. No ambulatório, funcionam apenas oftalmologia e pediatria. Demais especialidades estão suspensas.

Centros de saúde: no nº 1, há somente um ginecologista e três técnicos, a sala de vacina está fechada e a de curativos, aberta; no nº 2, as salas de vacina e de curativos estão fechadas e há um clínico e três técnicos de enfermagem trabalhando; no nº 3, todas as especialidades estão funcionando; no nº 4 (Estrutural), não há atendimento. Das dez equipes de Saúde da Família, duas estão atuando.

Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo e Park Way
UPA: com dois clínicos por turno.

Centros de saúde: paralisação quase total. Funcionam apenas serviços de urgência, como atendimento a gestantes e aplicação de vacina antirrábica. As equipes da Estratégia Saúde da Família pararam.

Paranoá
Hospital regional: atendimento lento na emergência. Ambulatório continua parado. Cirurgias eletivas na ortopedia estão suspensas. Só são feitos procedimentos de urgência.

Centros de saúde e Estratégia Saúde da Família: sem atendimento.

Planaltina
Hospital regional: na emergência, casos graves são atendidos. Serviços no ambulatório estão parados. Cirurgias eletivas estão sendo remarcadas.

Centros de saúde: atendimentos suspensos.

Plano Piloto
Hemocentro: 30% da equipe foi mantida, mas os servidores trabalham de forma lenta (fazem operação-padrão). A direção remanejou funcionários para reforçar a coleta de sangue. Entretanto, o serviço, que normalmente é feito em 55 minutos, ainda tem demorado uma hora e meia.

Hospital de Base: na emergência, são atendidos os pacientes graves (classificação laranja e vermelha) e alguns de gravidade média (amarela). Os outros são distribuídos para outras regionais.

Ambulatórios: estão sem atendimento os de neurologia, cabeça e pescoço e proctologia. Atendimento normal em cardiologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, gastroenterologia, bronco, alergia, urologia, reumatologia, clínica médica, clínica cirúrgica, quimioterapia e ginecologia. A radiologia e a radioterapia estão disponíveis apenas para casos mais graves.

Hospital Regional da Asa Norte: emergência conta com três clínicos e um pediatra. Só são atendidos casos graves (classificação vermelha). Ambulatório com atendimento parcial em setores como sala de curativos, endocrinologia, oftalmologia e dermatologia. Todas as cirurgias eletivas foram canceladas. No Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais, são atendidos pacientes crônicos graves. Há endoscopia apenas para casos de emergência e internados. O centro neuromuscular funciona com capacidade reduzida. No centro de assistência a pessoas com síndrome de Down, o atendimento foi suspenso hoje, e as consultas estão sendo remarcadas.

Hospital Materno-Infantil: atendimento pleno nas emergências pediátrica e ginecológica. Cirurgias eletivas continuam suspensas. Ambulatório normalizado em todas as especialidades.

Centros de saúde: funcionam parcialmente

Adolescentro (605 Sul): 20% dos médicos e técnicos de enfermagem estão em greve. Um grupo de acolhimento não deixa ninguém sem atendimento. A farmácia funciona. Consultas estão sendo remarcadas.

Unidade Mista (508 Sul): funciona parcialmente.

Recanto das Emas
UPA: funciona normalmente.

Centros de saúde e clínicas da família: atendimento parcial.

Samambaia
Hospital regional: emergência com três clínicos, dois cirurgiões, três obstetras, dois neonatologistas e dois anestesistas. Equipe de técnicos reduzida. Ambulatório atende apenas em ginecologia. Raios X e laboratório funcionam normalmente.

UPA: atendimento normal.

Santa Maria
Hospital regional: emergência lotada. Um clínico atende pacientes em observação e graves. Outros dois clínicos atendem 30 pacientes internados e 30 na enfermaria. Centro cirúrgico está com equipe médica completa, mas faltam enfermeiros e técnicos. Na cirurgia cardíaca, há atendimento somente a emergências do pronto-socorro. No ambulatório, só funciona a sala de curativos.

Centros de saúde: sem atendimento.

Sobradinho
Hospital regional: emergência com três clínicos, além de dois anestesistas, três neonatologistas e três ginecologistas. No ambulatório, atendimento apenas a gestantes do pré-natal de alto risco e pacientes da oncologia. Só são feitas cirurgias eletivas da oncologia e cirurgias de emergência.

UPA: funciona com dois médicos.

Centros de saúde: funcionam parcialmente.

Taguatinga
Hospital regional: emergência com equipe reduzida. Unidade de internação, centro obstétrico e clínica médica funcionam normalmente. Radiologia e laboratório só atendem emergências. Ambulatório funciona parcialmente.

Centros de saúde: funcionam parcialmente.