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26/10/2015 às 12:03, atualizado em 12/05/2016 às 17:51
Tempo de espera é maior na unidade da Asa Sul. Em Ceilândia, 130 pessoas já foram atendidas
Atualizado em 26 de outubro de 2015, às 12h41
Em busca de ser as primeiras a receberem atendimento, muitas pessoas passaram a noite nas filas das duas farmácias de medicamentos excepcionais, aquelas que fornecem remédios de alto custo. Cerca de 200 cidadãos aguardavam atendimento nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (26) na unidade da Estação 102 Sul do metrô, onde a espera é de uma hora e meia. Na unidade da EQNM 18/20, na Praça do Cidadão, em Ceilândia, o tempo médio até o atendimento é bem menor: quatro minutos. Lá, 130 pessoas foram atendidas até as 9 horas.
Após a paralisação de servidores na semana passada, 5 mil pessoas agora precisam retirar medicamentos, segundo a administração da farmácia da Asa Sul. Os profissionais voltaram ao trabalho em cumprimento a uma decisão judicial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios. Para compensar os dias parados, o funcionamento foi estendido em uma hora até este sábado, 31 de outubro. As farmácias funcionam das 7 às 19 horas, e a distribuição de senhas será até as 17 horas.
A dona de casa Marluce de Souza Santos, de 50 anos, chegou na noite de domingo para buscar medicação na farmácia da Estação 102 Sul do metrô. Foi a quarta pessoa a ser atendida hoje. Ela disse que esperava por tumulto durante a distribuição, mas se surpreendeu. “A equipe da farmácia organizou bem a recepção das pessoas”, relata a moradora de Sobradinho II em tratamento de hemodiálise há 10 anos.
Marluce havia se programado para pegar seus remédios na última quarta-feira (21), mas ficou com receio de não ser atendida e resolveu não se arriscar. A receita encaminhada pelo médico venceria no fim do mês. “Se eu não conseguisse pegar nesta semana, teria que voltar ao hospital em busca de novo pedido.”
As farmácias de alto custo têm 90 servidores — 55 atuam na unidade da Estação 102 Sul, e 35 em Ceilândia.
Medicamentos disponíveis
A Secretaria de Saúde realiza levantamento periódico dos medicamentos nas farmácias de alto custo. Segundo o secretário Fábio Gondim, menos de 10% do total (cerca de 250) estão em falta. Débitos com fornecedores são um dos principais motivos da ausência de alguns itens nas farmácias. Porém, segundo o chefe da pasta, o processo de compra foi regularizado após negociação com as empresas.
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