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10/11/2015 às 17:27, atualizado em 12/05/2016 às 18:03
Apesar da alta de 1,24% em relação a setembro, índice apurado desde janeiro ficou abaixo da média nacional
Atualizado em 10 de novembro de 2015, às 17h19
Pesquisa divulgada pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) nesta terça-feira (10) revela que outubro teve a segunda maior taxa de variação mensal de 2015 (com alta de 1,24%) do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). De janeiro ao mês passado, o IPCA-Brasília acumula elevação de 7,65%, ficando abaixo dos 8,52% da média nacional. Da mesma forma, em 12 meses, o indicador registra variação de 9,21%, também abaixo dos 9,93% apurados pela média brasileira.
O levantamento aponta que a maior alta do mês analisado foi registrada no grupo transportes, com variação mensal de 3,64%. No ano, o porcentual acumulado por esse mesmo segmento alcançou 4,09% e, em 12 meses, 8,44%, ambos abaixo da média do IPCA-Brasília. O item que mais pressionou o resultado do grupo foi ônibus urbano, com variação de 23,08%, seguido de etanol (7,08%) e da gasolina (3,40%). Já automóveis usados e motocicletas registraram deflação de -1,17% e -0,94%, respectivamente.
“Fica claro que o que sentimos em outubro foi claramente o impacto do reajuste das tarifas de transporte público. Isso não estava fora das nossas expectativas, mas, de fato, acelerou muito o aumento dos preços aqui do DF”, ressaltou o presidente da Codeplan, Lucio Rennó.
Segundo a Codeplan, atrás de transportes, a maior elevação de outubro ficou com o grupo despesas pessoais, com variação mensal de 1,12%. Entre os itens que mais foram majorados no mês apareceram excursão (3,60%), revelação e cópia (3,45%), despesas com alimento para animais (1,87%) e gastos com empregado doméstico (1,63%). No ano, o grupo soma alta de 8,59% e, em 12 meses, de 9,59%, ambos acima da média do IPCA-Brasília.
Deflação
Artigos de residência (móveis para sala, aparelhos de som, máquinas de lavar roupa, entre outros) tiveram a menor variação do mês, caracterizada por deflação (-0,72%). No ano, o acumulado do grupo é de 1,67% e, em 12 meses, de 0,91%, abaixo da média do IPCA-Brasília.
O IPCA é apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 13 capitais: Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória. Dentre elas, a maior variação foi em Curitiba (11,52%) e a menor, em Vitória (8,44%).
INPC
A Codeplan também apresentou dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que registrou alta de 1,83% em outubro de 2015. Em relação ao mês anterior, a variação foi maior e acumula 9,72% no ano e 10,82% em 12 meses, valores superiores à média nacional, de 9,07% e de 10,33%, respectivamente.
Com esses resultados, o INPC-Brasília liderou o ranking de altas entre as 13 localidades onde o IBGE apura o índice. A segunda maior ocorreu em Campo Grande (MS), seguido de Goiânia (GO) e de Belém (PA). A menor, em Belo Horizonte (MG), seguida do Rio de Janeiro (RJ).
Índice Ceasa
Também foi apresentado na tarde desta terça-feira o Índice da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF), que registrou alta na média dos preços de 1,28% em outubro comparado com setembro. Dentre os produtos comercializados na Ceasa, o setor de frutas apresentou aumento de 0,79%; o de legumes, de 2,17%; o de verduras, de 6,25%; e o de ovos e de grãos, de 2,74%.
Entre as frutas, os líderes são o limão-taiti, com aumento de 69,84%; o maracujá, com 16,49%; e a laranja-pera, com 14,23%. A explicação é a safra menor do que a esperada em Goiás. As quedas mais acentuadas foram na uva niagara, com 7,65%, e o morango, com 7,85%. A manga tommy teve boa colheita na Bahia e sofreu queda no preço de 9,09%.
Nos legumes, a alta foi para o pimentão verde, com 114,49%; a abobrinha italiana, com 29,63%; o chuchu extra, com 26,94%; o quiabo extra, com 20,85%; e o tomate extra, com 12,79%. Poucas chuvas e a dificuldade de irrigação somadas ao custo alto com sementes e energia elétrica pressionaram o mercado.
Devido a colheitas próximo à capital federal, alguns produtos apresentaram baixa no valor, como a cebola, com 49,74%; a batata-inglesa, com 15,56%; e a cenoura extra, com 11,30%.
No setor das verduras, a alta foi para a couve-flor, com 56,06%; o milho verde, com 15,68%; e o repolho, com 13,99%. Além dos custos de produção, como energia, a lavoura de milho foi prejudicada por mudanças climáticas. A queda ficou para o espinafre, com 0,65%, e a couve-manteiga, com 2,22%.
Os custos de energia elétrica e de ração influenciaram o preço dos ovos brancos e vermelhos, com valorização de 3,92% e 2,75%, respectivamente.
Acesse a íntegra da pesquisa.
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