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25/02/2016 às 19:07
Em virtude da cooperação dos moradores, operação terminou antes do previsto. Parte deles fez cadastro na Codhab para ter direito a lote no Trecho 2
Atualizada em 26 de fevereiro de 2016, às 10h32
O número total de famílias retiradas da área de risco nessa operação foi 131, e não 42, como publicado originalmente.
No início da tarde desta quinta-feira (25), a Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) finalizou a retirada de casas em área de risco, próximo a uma erosão no Trecho 3, do Setor Habitacional Sol Nascente, em Ceilândia.
Na Chácara 6 foram demolidas duas edificações em alvenaria e mais uma em madeira. Já na Chácara 75, a equipe desconstruiu duas de alvenaria e 12 de madeira, além de soterrar 20 fossas e recolher 1,1 mil metros de cerca. Cinco postes de energia também foram retirados.
A Companhia Energética de Brasília (CEB) identificou e desfez cinco ligações clandestinas, e a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) executou o mesmo procedimento em dois pontos irregulares de coleta de água. Seis famílias fizeram a mudança com o apoio de caminhões cedidos pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e pela Administração Regional de Ceilândia.
De acordo com a Agefis, a previsão para o fim da operação seria na sexta-feira (26), mas, como os moradores colaboraram e boa parte já estava saindo por conta própria, a ação terminou antes do esperado. No total, foram 131 famílias retiradas.
Na quarta-feira, 66 edificações de alvenaria, 15 em madeira, uma construção metálica e duas bases de alvenaria haviam sido removidas. No dia anterior, 21 edificações e duas bases de alvenaria foram demolidas. Em 4 de fevereiro, a operação já havia retirado seis casas que estavam muito perto da erosão. Segundo a agência, todas as unidades foram notificadas por estarem em local de risco, avaliado por meio de estudo da Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil, vinculada à Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social.
Cadastro na Codhab
Parte das famílias, num total de 42, começou a ser transferida para o Trecho 2. Os moradores estão cadastrados na Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab) e apresentaram a documentação exigida para recebimento dos lotes.
Para ter direito a auxílio-aluguel ou auxílio-vulnerabilidade, todos fizeram registro também na Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. Essas pessoas poderão usar o benefício ou se hospedar em casas de parentes. O auxílio-vulnerabilidade é de R$ 408, válido por até seis meses; e o auxílio-aluguel, de R$ 600 por até 12 meses.
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