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05/08/2021 às 18:21
Inaugurado nesta quinta-feira (5), horto reúne espécies tropicais endêmicas da Costa Rica, Honduras, Nicarágua, Guatemala e El Salvador
A Alameda das Nações e dos Estados do Jardim Botânico de Brasília (JBB) ganhou mais um espaço, o Jardim da América Central, inaugurado nesta quinta-feira (5). Representado pela Costa Rica, Honduras, Nicarágua, Guatemala e El Salvador, o novo jardim conta com espécies tropicais endêmicas dos cinco países, como orquídeas, aráceas e ipês.
Com, aproximadamente, 150 m² o Jardim da América Central conta com sistema de irrigação automatizada por meio de gotejamento e aspersão para irrigação das plantas. A criação do novo jardim é uma homenagem aos 200 anos da independência dos cinco países. Durante a cerimônia de inauguração, foram plantados sete ipês nativos das regiões.
O evento contou com a presença dos embaixadores da Costa Rica, Norman Lizano Ortiz; de Honduras, Jorge Milla Reyes; da Nicarágua, Lorena Martinez; da Guatemala, Arturo Romero Duarte Ortiz; de El Salvador, Victor Manuel Lagos Pizzati; da Espanha, Fernando Garcia Casas, e do México, José Ignacio Piña Rojas.
[Olho texto=”“É cada vez mais claro que o meio ambiente é um bem de todos e por toda humanidade deve ser cuidado e preservado”” assinatura=”Sarney Filho, secretário de Meio Ambiente” esquerda_direita_centro=”direita”]
Para o secretário de Meio Ambiente do Distrito Federal, Sarney Filho, o Jardim da América Central é um presente a Brasília e ao Brasil, oferecendo aos visitantes o conhecimento de sua rica flora. “É cada vez mais claro, particularmente, em função do avanço das mudanças climáticas e suas dramáticas consequências, que o meio ambiente é um bem de todos e por toda humanidade deve ser cuidado e preservado”, afirmou.
“Nessa perspectiva, a Alameda das Nações e dos Estados tem importante valor simbólico do comprometimento de nossos países com o futuro do planeta”, acrescentou o secretário, agradecendo aos funcionários do JBB pela construção do espaço.
A diretora executiva do JBB, Aline De Pieri, comemorou a inauguração do Jardim da América Central, que é uma homenagem aos 200 anos da independência dos cinco países que fazem parte do espaço: “A parceria com as embaixadas permitiu que trouxéssemos um pedacinho da América Central e permitiu a implantação de um jardim tropical”.
Ela agradeceu a todos que acreditaram no projeto e, em especial, aos funcionários da equipe de campo da Superintendência de Conservação do JBB, “profissionais que não medem esforços para deixar o JBB sempre belo”, destacou a diretora executiva.
O embaixador da Costa Rica, Norman Lizano Ortiz, afirmou que a inauguração do Jardim da América Central no JBB marca o início das comemorações dos 200 anos da independência da Costa Rica, Honduras, Nicarágua, Guatemala e El Salvador.
“A construção do espaço foi feita pensando no legado que perdure no tempo e nos lembre a irmandade que existe entre nossas repúblicas e o Brasil. O Jardim da América Central tem um grande simbolismo para todos nós. É o resultado de um esforço conjunto entre as embaixadas e o JBB. Nele, os visitantes vão encontrar orquídeas nativas da América Central, epífitas e bromélias”, detalhou.
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A Alameda das Nações e dos Estados foi implantada por ocasião da criação do JBB, em 1985. O intuito do espaço é reunir espécies endêmicas de várias partes do mundo. Concebida com a ideia de representar os cinco continentes por meio de sua biodiversidade e valores culturais, conta com a parceria das embaixadas de Israel e Polônia.
*Com informações do Jardim Botânico de Brasília