30/03/2016 às 13:08

Reinaugurada unidade de cuidados paliativos do Hospital de Apoio de Brasília

Dezesseis leitos fechados desde setembro de 2015 para manutenção foram reabertos hoje (30). Governador esteve na unidade

Por Samira Pádua, da Agência Brasília


O diretor-administrativo do Hospital de Apoio, André da Silva, o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, e a esposa do governador, Márcia Rollemberg, durante visita ao local
O diretor-administrativo do Hospital de Apoio, André da Silva, o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, e a esposa do governador, Márcia Rollemberg, durante visita ao local. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília

Atualizado em 30 de março de 2016, às 11h48

Foi reinaugurada na manhã desta quarta-feira (30) a unidade de cuidados paliativos do Hospital de Apoio de Brasília, no Setor de Áreas Isoladas Norte. Com isso, 16 leitos — nove de cuidados paliativos e sete de reabilitação — bloqueados desde setembro de 2015 para manutenção foram reabertos.

A ação ocorreu durante solenidade do 22º aniversário da unidade de saúde. Outros dez leitos serão abertos até o próximo mês. Ao todo são 61 espaços do tipo no hospital voltados a tratamentos paliativos, geriátricos e de reabilitação.

O evento contou com a presença do governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, que estava acompanhado da esposa, Márcia Rollemberg. “A gente percebe neste ambiente o verdadeiro papel da medicina e o verdadeiro papel dos profissionais de saúde, de garantir tratamento adequado e digno”, afirmou o chefe do Executivo durante a visita ao hospital.

Tratamento
De acordo com a diretora-geral do hospital de apoio, Anelise Carvalho Pulschen, o tratamento paliativo é voltado a pacientes com doenças ameaçadoras da vida, como câncer. “Esses cuidados abordam as dimensões física, emocional, social e espiritual. Incluem a família. Trabalha com o paciente uma equipe interdisciplinar, que oferece, acima de tudo, qualidade de vida”, detalhou.

Presente no evento, o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, explicou que, atualmente, os cuidados paliativos no Distrito Federal são majoritariamente para pacientes com câncer. “Chega um momento em que a oncologia não tem mais indicação para agir com aquele paciente. Nesse momento, normalmente ele tem uma série de sintomas, precisa de assistência”, disse. “E esse hospital é importante para isso.”

Unidade especializada
Criado em 1994, o Hospital de Apoio de Brasília é especializado em reabilitação de pessoas com graves sequelas neurológicas e em cuidados paliativos oncológicos. Atende apenas pacientes encaminhados de outros hospitais da rede pública, em regime de internação e ambulatorial. Oferece acupuntura, ortopedia e fisiatria. Também conta com serviços genéticos — citogenética (análise cromossômica), biologia molecular, triagem neonatal (teste do pezinho ampliado, com 27 exames) e diagnóstico de doenças raras.

Também participaram do evento de reinauguração a superintendente da Região Centro-Norte de saúde, Ana Patrícia de Paula; a diretora de atenção à saúde do Hospital de Apoio de Brasília, Maria Cristina Scandiuzzi; o diretor-administrativo da unidade, André Silva; o diretor-geral do Hospital de Base, Tadeu Palmieri; o diretor do Hospital Regional da Asa Norte, José Adorno; o diretor-geral do Laboratório Central do Distrito Federal, Eduardo Filizola; e o administrador regional do Plano Piloto, Marcos Pacco; além de pacientes e outros servidores do hospital de apoio.

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