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31/03/2016 às 16:11
Encontro ocorreu no Salão Branco do Palácio do Buriti, com cerca de 400 participantes
Atualizado em 1º de abril de 2016, às 16h54
Ao contrário do informado anteriormente, o prazo para desativação de lixões e construção de aterros sanitários era 2014, e não 2018. Em 2014 e em 2015, o Congresso Nacional propôs a ampliação de quatro anos, mas o tema foi vetado.
O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, recebeu nesta quinta-feira (31) trabalhadores de cooperativas de catadores de material reciclável do Distrito Federal. Cerca de 400 pessoas participaram do encontro, no Salão Branco do Buriti, de acordo com a segurança do Palácio. A reunião teve início às 11h45 e terminou por volta das 13h30.
Vinte e seis representantes de cooperados levaram reivindicações ao chefe do Executivo. Eles pediram, entre outras coisas, melhorias das condições de trabalho e na coleta seletiva, participação nas decisões de governo e definições sobre o trabalho deles após o início do funcionamento do Aterro Sanitário Oeste, entre Samambaia e Ceilândia. Na pauta de necessidades também estavam moradia e políticas para os filhos dos trabalhadores.
“Estamos aqui para ouvi-los e dizer o que estamos fazendo”, disse Rollemberg. “Queremos tranquilizá-los para que tenham a segurança de que tudo o que vamos fazer ao longo destes anos na gestão dos resíduos sólidos será ouvindo vocês”, afirmou aos presentes, no início da reunião.
Presidente da Coopere, a catadora Adriana Soares, de 37 anos, foi uma das representantes que falaram no encontro. “Quero pedir a vocês que olhem para nós quando autorizarem o fechamento [do aterro controlado do Jóquei]”, disse. “É do lixo que a gente tira o nosso sustento.” Segundo Adriana, a cooperativa da qual é presidente tem 820 catadores.
Centros de triagem
Rollemberg assegurou que a desativação não será abrupta e acalmou os catadores ao afirmar que o governo não fechará o aterro controlado do Jóquei no meio do ano. “Sabemos que não há a menor condição de fazer isso. A gente quer construir com vocês um processo de transição que seja bom para todo mundo.” De acordo com a diretora-geral do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Kátia Campos, o encerramento das atividades será gradual e com a inclusão de programas sociais.
O governador reforçou que o SLU formaliza uma parceria com cooperativas para que elas façam a coleta seletiva em algumas regiões. Quanto a esse serviço, em todo o DF, segundo Kátia, a autarquia estuda replanejá-lo.
Outro ponto destacado por Rollemberg aos catadores foram os cinco centros de triagem que serão construídos: três com recursos financeiros do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, em terrenos de cooperativas; e dois com verba do governo de Brasília, como contrapartida pelo apoio do banco, em terrenos do SLU. Os centros servirão para receber o material da coleta seletiva e fazer o manejo. Além disso, também com dinheiro local, outros dois galpões de cooperativas passarão por reforma, o que permitirá ampliar a capacidade de trabalho.
Trabalho infantil
O chefe do Executivo finalizou o encontro pedindo aos catadores apoio no combate ao trabalho infantil no aterro controlado do Jóquei e em outros locais de coleta do Distrito Federal. “Queremos, a partir de agora, intensificar esse contato, para que a gente possa, mês a mês, identificar as dificuldades, os problemas e construir as alternativas e as soluções com vocês, para que Brasília possa ser um exemplo de cidade, de modelo, de desenvolvimento sustentável”, detalhou Rollemberg.
Além do governador e da diretora-geral do SLU, Kátia Campos, participaram os secretários do Meio Ambiente, André Lima, e do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Joe Valle; o administrador regional da Estrutural, Evanildo Macedo; e o subsecretário de Resíduos Sólidos e Saneamento Ambiental, da pasta do Meio Ambiente, Jorge Artur Oliveira.
Aterro Oeste
Com o funcionamento do Aterro Oeste, o governo de Brasília se enquadrará na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305, de 2010), que, com a Política Nacional do Meio Ambiente (Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981), determina a desativação de lixões e a construção de aterros sanitários em todas as capitais do Brasil até 2014. O Aterro Sanitário Oeste terá 760 mil metros quadrados, dos quais 320 mil são destinados ao recebimento de rejeitos (materiais não reutilizáveis) e serão construídos em quatro etapas. A primeira delas tem 110 mil metros quadrados divididos em quatro células de aterramento, sendo que a conclusão de apenas uma célula é suficiente para ativar o aterro. Quando a primeira estrutura necessária for inaugurada, o local passará a receber cerca de 2,7 mil toneladas de lixo produzidas diariamente em Brasília.
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