Após 60 dias, plano de atuação unificada das forças da Segurança Pública aponta redução do número de crimes
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25/06/2012 às 23:13
Após 60 dias, plano de atuação unificada das forças da Segurança Pública aponta redução do número de crimes
O plano Ação pela Vida completou 60 dias em 20 de junho e apresentou recuo nos índices de criminalidade no Distrito Federal. O balanço divulgado nesta segunda-feira (25) pela Secretaria de Segurança Pública do DF revela que o número de homicídios, por exemplo, caiu 13%, passando de 156 para 135 ocorrências.
Nos demais tipos de crimes o movimento foi semelhante. O levantamento comparou dois períodos: de 21 de fevereiro a 20 de abril, antes do lançamento do Ação pela Vida, e de 21 de abril a 19 de junho, logo em seguida à instituição do plano no DF. Os resultados revelaram dados de cada uma das quatro Áreas Integradas de Segurança Pública (AISP) e de todo o Distrito Federal.
Na análise geral, todas as AISPs, que agrupam regiões administrativas específicas, apresentaram redução nos registros de homicídio, tentativa de homicídio, roubo com restrição da liberdade, em comércio, de veículo e a transeunte. De acordo com o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, a avaliação dos resultados é positiva. “Felizmente, podemos confirmar que os efeitos da ação integrada estão dentro dos nossos objetivos. A meta é reduzir a criminalidade no DF de forma definitiva”, destacou. “Todos os servidores das forças de segurança pública estão animados e comprometidos com o programa”, garantiu o secretário.
Homicídios – O número de homicídios caiu 13% em todo o Distrito Federal. Destaque para a AISP Leste, que abrange 10 regiões administrativas, onde o índice reduziu de 41 para 29. O número de apreensões de armas de fogo foi apontado como uma das razões para a diminuição de mortes.
“A Polícia Militar está apreendendo, em média, de 40 a 48 armas por semana. Essa apreensão ocorre em proporção inversa ao número de crimes”, avaliou o comandante da PM-DF, coronel Suamy Santana, acrescentando que “a ação ostensiva permite, ainda, inibir a atuação dos bandidos”.
Apenas a Área Metropolitana registrou acréscimo nos homicídios, que foram de 12 para 19. A região administrativa com maior quantidade de mortes foi a Estrutural, onde os homicídios subiram de 6 para 13 no período. Cerca de 58% das vítimas de homicídios no DF possuíam passagem pela polícia, o que reforça a hipótese de acerto de contas em muitos casos.
Para combater a criminalidade no local, a Secretaria de Segurança Pública irá instalar, na terça-feira (26), uma unidade específica na região. “Uma das vantagens do Ação pela Vida é justamente a possibilidade de mapeamento e acompanhamento das regiões. Dessa forma, é possível dar atenção especial aos locais com maior incidência de crimes”, afirmou Sandro Avelar.
Na categoria de crimes contra o patrimônio, os roubos caíram de 6.067 para 4,7 mil e os furtos foram de 5.469 para 5.089. Os registros de tentativa de homicídio passaram de 246 para 194.
Atuação policial – Os resultados do levantamento revelaram, ainda, aumento na produtividade das forças de segurança, com intensificação de repressão ao tráfico de drogas e apreensão de drogas e de armas.
(Fonte: Secretaria de Segurança Pública do DF)