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04/11/2021 às 13:48, atualizado em 04/11/2021 às 14:00
Foram identificadas pelo menos três escolas com mais estudantes matriculados do que o previsto; situação será solucionada em tempo hábil
A volta das aulas presenciais para todos os estudantes da rede pública de ensino revelou uma questão surpreendente: durante a pandemia, houve matrículas em excesso em algumas escolas. Em pelo menos três delas – Escola Classe 52 de Taguatinga, Centro de Ensino Fundamental Bosque e Centro Educacional São Francisco –, há turmas com 50 alunos matriculados.
“Esses casos foram gerados por um problema migratório”, esclarece a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. “Um pai, por exemplo, que saiu do Plano Piloto e foi morar em Taguatinga, pode ter matriculado o filho em uma escola em Taguatinga. Isso fez com que extrapolasse a Estratégia de Matrícula.”
Estratégia de Matrícula é o documento editado todos os anos pela Secretaria de Educação (SEE) no qual se definem todas as orientações pedagógicas a serem seguidas pelas escolas durante o ano letivo. Uma dessas orientações diz respeito ao tamanho das turmas. Na estratégia deste ano, o máximo de alunos a serem matriculados em uma turma regular deveria ser de 32 para o ensino fundamental e 38 para o ensino médio. Em meio à pandemia, no entanto, algumas escolas extrapolaram a diretriz.
[Olho texto=”“Nós daremos os encaminhamentos necessários aos problemas que estão sendo levantados” ” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”direita”]
Levantamento da Subsecretaria de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação (Suplav), porém, revelou que há escolas no Plano Piloto, como o Gisno, o Cean e o Elefante Branco, com turmas menores do que o teto estabelecido. Em tese, portanto, há vagas a serem preenchidas dentro da própria rede.
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O problema será solucionado. A secretaria estuda a melhor alternativa, que vai desde a transferência dos alunos para outras escolas até a abertura de novas turmas nas escolas atuais. “A Secretaria de Educação já está resolvendo”, reforça Hélvia Paranaguá. “Então, pais, mandem seus filhos para as escolas, eles estarão seguros lá dentro. Nós daremos os encaminhamentos necessários aos problemas que estão sendo levantados. Mas mande o seu filho para a escola, porque é lá que ele vai ter a garantia das aprendizagens.”
*Com informações da Secretaria de Educação