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19/11/2021 às 18:20, atualizado em 19/11/2021 às 18:22
Debate realizado pela Escola de Governo do DF promove ensinamentos que deverão ser multiplicados na sociedade
[Olho texto=”“A Seec criou a Sequali, em 2020, no auge da pandemia, com o objetivo de dar mais atenção a essa temática dentro do GDF. Foi uma ditosa decisão de governo, porque vivenciamos e continuamos a vivenciar um momento singular da humanidade, cuja maior lição trazida é que devemos voltar a priorizar os seres humanos e o cuidado com as pessoas”” assinatura=”Adriana Faria, secretária executiva de Valorização e Qualidade de Vida” esquerda_direita_centro=”direita”]
A Escola de Governo do Distrito Federal (Egov) realizou, de forma inédita para servidores do Governo do Distrito Federal (GDF), o I Encontro de Cultura de Paz no Setor Público. O evento estava alinhado com o clima de tranquilidade promovido pela Secretaria Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali) durante o ano.
A cultura de paz visa a despertar a sinergia entre o individual, o social e o ambiental, rumo à sustentabilidade, com ética e respeito à vida. Com o objetivo de fomentar a visão holística do ser humano, o desenvolvimento sustentável e a adoção de práticas responsáveis por parte das entidades públicas, o encontro ocorreu no auditório da Escola de Governo e contou com a presença de gestores, assessores, consultores, analistas e técnicos de diversos órgãos do GDF.
Na abertura, a secretária executiva de Valorização e Qualidade de Vida, Adriana Faria, fez questão de destacar a importância da realização de um evento com temática proeminente e tão necessária nos dias atuais. Ela explicou que é um evento marcante para o serviço público e que está em consonância com a atuação da Secretaria de Economia (Seec), órgão central de gestão de pessoas do Distrito Federal.
“A Seec criou a Sequali, em 2020, no auge da pandemia, com o objetivo de dar mais atenção a essa temática dentro do GDF. Foi uma ditosa decisão de governo, porque vivenciamos e continuamos a vivenciar um momento singular da humanidade, cuja maior lição trazida é que devemos voltar a priorizar os seres humanos e o cuidado com as pessoas”, destacou a secretária executiva, ao explicar os motivos que impulsionaram a realização do encontro.
A convidada Regina Fittipaldi, pró-reitora de Meio Ambiente da Universidade Holística Internacional da Paz (Unipaz), participou da mesa de abertura, quando fez questão de parabenizar a inédita iniciativa promovida pela Seec. Ela foi também a escolhida para dar início ao evento, ministrando a palestra “Caminhos para a cultura de paz.”
“Não conheço nenhum movimento que tenha enraizado com tanta propriedade a questão da cultura de paz em ação, como vocês estão empreendendo. Essas ações deviam se tornar uma política de Estado e não só uma política de governo, para que certos valores e princípios sejam apropriados pela sociedade”, declarou a representante da Unipaz.
Um dos participantes, o servidor Antônio Menezes Júnior, da Secretaria de Cultura, disse que a temática do evento foi uma escolha muito assertiva. “Foi proveitoso para mim, como servidor e cidadão. Trouxe um conjunto de ideias, reflexões e ensinamentos a respeito de temas que nos cercam no dia a dia. Foi importante ouvir os paradigmas e as características que norteiam a cultura da paz, especialmente em relação aos aspectos da categoria da ecologia, bem como entender a pessoa como parte da ecologia, de forma individual, social e ambiental. Tudo isso em uma esfera holística, ou seja, global”, afirmou o servidor.
[Olho texto=”“Foi um momento único e oportuno de trabalharmos com a comunicação de forma não violenta, a qual, a partir de agora, nós, servidores, podemos usar muito bem dentro do nosso ambiente de trabalho e também na nossa vida. É uma maneira de estabelecermos uma relação mais harmoniosa com a sociedade”” assinatura=”Carolina Oliveira, servidora da Administração Regional do Jardim Botânico” esquerda_direita_centro=”direita”]
A instrutora de Comunicação Não Violenta (CNV) no trabalho, Núbia de Lima, encerrou o ciclo de palestras do período da manhã. Na oportunidade, enfatizou aos participantes que a CNV é um convite para a análise inconsciente da nossa comunicação.
“Se, de alguma forma, somos violentos, é porque convivemos em uma sociedade violenta. Precisamos melhorar a forma como nos comunicamos, pois nos machucamos muito ao nos comunicar. Precisamos aprender a ouvir de maneira empática, e a escuta empática é uma escolha”, afirmou.
“O indivíduo escolhe a forma com a qual quer se comunicar. A empatia é uma ponte que permite nos conectar com a humanidade do outro”, explicou a instrutora, que é também especialista em neurociência e psicologia positiva para o desenvolvimento humano.
De acordo com a servidora Carolina Oliveira, gerente de Políticas Sociais, Cultura, Esporte e Lazer da Administração Regional do Jardim Botânico, o encontro foi uma oportunidade de expandir o conhecimento.
“Foi um momento único e oportuno de trabalharmos com a comunicação de forma não violenta, a qual, a partir de agora, nós, servidores, podemos usar muito bem dentro do nosso ambiente de trabalho e também na nossa vida. É uma maneira de estabelecermos uma relação mais harmoniosa com a sociedade”, enfatizou a servidora.
A palestrante Danielli Prata, consultora na Assessoria Técnico-Jurídica da Corregedoria da Polícia Militar do DF, iniciou o ciclo de palestra do período da tarde, ministrando o tema “Comunicação e conexão no setor público.”
[Olho texto=”“Esses conceitos são fundamentais para a vida e para o ambiente de governo, onde trabalhamos e interagimos com pessoas o tempo inteiro; por isso, é essencial termos o cuidado com quem está ao nosso redor”” assinatura=”Elisa Tredicci, consultora especialista em CNV e Desenvolvimento de Lideranças” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
“Essas ferramentas e técnicas são importantes, porque ajudam o servidor a aprimorar o atendimento ao consumidor, ao cidadão e a todas as pessoas, independentemente do órgão ou do setor. Elas ajudam a minimizar os conflitos e colaboram na prestação de um serviço público excelente e eficaz”, disse Prata.
A consultora organizacional Elisa Tredicci, especialista em CNV e Desenvolvimento de Lideranças, encerrou o I Encontro de Cultura de Paz, discursando sobre “Comunicação assertiva e não violenta”. Segundo ela, a percepção e a escolha de conexão são princípios fundamentais para o desenvolvimento dessa prática.
“É um processo de escolha, por meio do qual optamos por nos conectar com as pessoas que estão à nossa volta, ou seja, agindo com assertividade, que é uma firmeza e uma clareza, e com gentileza, que é a não violência. Esses conceitos são fundamentais para a vida e para o ambiente de governo, onde trabalhamos e interagimos com pessoas o tempo inteiro; por isso, é essencial termos o cuidado com quem está ao nosso redor”, declarou Tredicci.
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A servidora Daniela Garcia, do Procon-DF, participou do encontro e fez questão de pontuar a importância de o setor público fomentar a disseminação da cultura de paz. Segundo ela, a promoção dessa pauta, a princípio, na administração pública do GDF refletirá também na sociedade.
“Acho importantíssima a oportunidade de geração de uma cultura de paz, que já é algo a que eu tenho me dedicado. Nós, servidores, contribuímos como parte, pois, quando assimilamos, incorporamos e transformamos essa realidade em nós. Contribuímos, de fato, para a disseminação dessa cultura, que deve envolver a sociedade como um todo. Fico muito feliz de ter participado e poder colaborar nessa repercussão”, finalizou a servidora.
*Com informações da Escola de Governo do DF