28/12/2021 às 15:55

Poluição sonora liderou reclamações ao Brasília Ambiental em 2021

Ações fiscais e autos de infração cresceram 3,5% e 84,94%, respectivamente, em relação a 2020. Foram mais de 3 mil operações neste ano

Por Agência Brasília* | Edição: Renata Lu

O Instituto Brasília Ambiental, por meio da Superintendência de Fiscalização, Auditoria e Monitoramento (Sufam), realizou, em 2021, 3.237 operações fiscais –  que resultaram em 786 autos de infração e R$ 11,1 milhões em multas aplicadas –  até a primeira quinzena de dezembro. Os dados apontam crescimento de 3,5% nas ações fiscais, 84,94% nos autos de infração e 99,30% na aplicação de multas em comparação a 2020.

Os números sinalizam que, mesmo em um cenário de pandemia, a ação fiscal se manteve em alta | Foto: Brasília Ambiental

[Olho texto=”Do total de operações fiscais realizadas, 1.133 foram de poluição sonora, área que representa 83% das queixas encaminhadas ao órgão ambiental, via Ouvidoria do GDF. Essas operações resultaram em 227 autos de infração lavrados, número que cresceu 56% em relação a 2020″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”]

Para o superintendente da Sufam, David do Lago Ferreira, os números sinalizam que, mesmo em um cenário de pandemia, a ação fiscal se manteve em alta, atuando também em outras frentes, como as demandas oriundas de órgãos de controle. “Tivemos barreiras e dificuldades, mas o comprometimento de cada auditor fiscal nos fez avançar nas entregas e ter bons resultados”, aponta.

Do total de operações fiscais realizadas, 1.133 foram de poluição sonora, área que representa 83% das queixas encaminhadas ao órgão ambiental, via Ouvidoria do GDF. Essas operações resultaram em 227 autos de infração lavrados, número que cresceu 56% em relação a 2020, quando foram lavrados 128 autos de infração em 1.206 operações realizadas.

Destaca-se também a participação da equipe nas ações de fiscalização de protocolos sanitários da covid-19, desenvolvidas pelo GDF, aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), além das atividades nas Unidades de Conservação (UCs).

Somente neste ano, foram adquiridos dez sonômetros e 18 calibradores de última geração para a fiscalização da poluição sonora | Foto: Brasília Ambiental

[Olho texto=”“Posso dizer que somos uma das poucas unidades da Federação tão bem equipadas, tanto em quantidade quanto em qualidade para o enfrentamento da poluição sonora”” assinatura=”David do Lago Ferreira, superintendente da Sufam” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

Monitoramento

A Diretoria de Monitoramento (Direm) da Sufam foi responsável pelas análises processuais que acompanham os gerenciamentos das áreas contaminadas do antigo lixão da Estrutural e do Aterro Sanitário de Brasília, além de atuar como Secretaria Executiva da Comissão Distrital do Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos (CD-P2R2), entre outras ações.

A Direm ainda retomou as vistorias e coletas dos dados de monitoramento da qualidade do ar no mês de novembro, suspensas devido a medidas de segurança e distanciamento social. A volta dessas ações permitiu que o monitoramento do tempo e clima fosse realizado normalmente ao final do período seco. A expectativa é de que em 2022 todas as atividades da diretoria estejam em pleno funcionamento.

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E não para por aí. O superintendente da Sufam garante também que, no próximo ano, a poluição sonora continuará recebendo atenção especial. Somente neste ano, foram adquiridos dez sonômetros e 18 calibradores de última geração. “Somados aos que já temos, posso dizer que somos uma das poucas unidades da Federação tão bem equipadas, tanto em quantidade quanto em qualidade para o enfrentamento da poluição sonora”, esclarece Ferreira.

Ainda de acordo com o gestor, outro grande desafio é qualificar, agilizar, transparecer e fortalecer mecanismos referentes à fiscalização de UCs e recursos hídricos, reduzindo os principais problemas identificados, como ocupações irregulares, deposição irregular de resíduos sólidos, incêndios florestais e apreensão irregular de animais silvestres, entre outros. O combate aos maus-tratos a animais também está na pauta.

*Com informações do Brasília Ambiental