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06/01/2022 às 14:55, atualizado em 06/01/2022 às 15:25
Homens e máquinas trabalham para finalizar primeira etapa da ação; segunda fase envolverá construção de calçada e parte do asfalto
[Numeralha titulo_grande=”200 toneladas ” texto=”de pedra, em média, são utilizadas diariamente para inibir a erosão causada pelas chuvas” esquerda_direita_centro=”direita”]
O GDF iniciou, nesta terça-feira (4), a manutenção em um trecho de via que desbarrancou na Colônia Agrícola Kanegae. A erosão, causada pela força da água da chuva, aconteceu no primeiro dia deste ano, interditando parte da pista próxima à Escola Classe Kanegae. Cones e fitas de isolamento orientam os motoristas. Na parte demarcada pela Defesa Civil e pelo Corpo de Bombeiros do DF, apenas uma faixa do asfalto pode ser utilizada durante a execução da obra, que envolve drenagem e aterramento num primeiro momento.
Os serviços estão sendo executados pela Novacap, com o apoio da Administração do Riacho Fundo. Se a chuva não atrapalhar, essa primeira etapa do serviço será finalizada na sexta (7). “Não temos medido esforços para garantir a segurança da comunidade e minimizar os transtornos”, afirma a administradora de Riacho Fundo, Ana Lúcia Melo. “Todas as providências foram tomadas em tempo recorde”.
Cerca de 15 pessoas trabalham na região, com ajuda de duas pás mecânicas e uma escavadeira. Pelo menos dez caminhões por dia levam para o local entre 180 e 200 toneladas de pedra grande para inibir a erosão causada pela chuva. A próxima fase da ação, prevista para começar na próxima semana, consiste na reconstrução da calçada e parte do asfalto.
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“Todo esse material pesado vem da Novacap; areia e brita estão vindo da administração, além do maquinário e operacionalização da logística”, explica o gerente de obras da Administração Regional do Riacho Fundo, Péricles Soares. “A drenagem é um sistema de filtro usando em situações como essa, colocando pedras grandes, britas e depois jogando a terra, o que evita a erosão.”
Resposta rápida
O aposentado Ruy Guerra, 70 anos, elogia a ação rápida do GDF diante do problema: “Fiquei até surpreso com a agilidade. Por ser área um pouco afastada, pensei que fosse demorar, mas foi bem rápida a ação do governo, estão todos de parabéns. Moro aqui há mais de 15 anos, e nunca aconteceu nada desse tipo”.
Há dez anos morador da Colônia Agrícola Kanegae, o também aposentado Carlos Santos, 56 anos, foi outro que se impressionou com a força-tarefa montada pelo GDF para solucionar o acidente. “Foi rápida mesmo a intervenção, porque já vi obras desse tipo demorarem para acontecer”, diz. “Aqui tem um fluxo de carro grande, milhares de carro mesmo, era preciso agir rápido mesmo”.
Um dos cinturões verde do DF, referência no cultivo de hortaliças, a Colônia Agrícola Kanegae do Riacho Fundo foi criada antes da inauguração da capital por imigrantes japoneses.
Cerca de 25 famílias moram na região, impulsionando intenso tráfego de carros e caminhões, boa parte veículos carregados de produtos levados para a Ceasa.
“Infelizmente as fortes chuvas têm causado alguns transtornos, mas a Novacap, em parceria com as administrações regionais, tem agido prontamente para recuperar os danos”, avalia o presidente da Novacap, Fernando Leite. “Todas as equipes seguem atentas e de prontidão para atender as cidades.”