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30/03/2022 às 19:59
Formação continuada, que conta com 131 colaboradores escolhidos por processo seletivo, chega à marca de 5.429 cursistas só no 1º trimestre
[Olho texto=”“A capacitação continuada faz diferença na carreira de todo profissional, porque ele se atualiza para trazer melhorias ao processo de aprendizagens dos estudantes. A Eape é nossa casa de formação e precisamos cuidar dela para que continue sendo referência” – Maria das Graças de Paula Machado, subsecretária da Eape” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”]
Educação de qualidade é construída também com a formação constante dos docentes. A Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape) desenvolve esse trabalho na Secretaria de Educação há 33 anos. Entre todas as 27 unidades da Federação, só o Distrito Federal conta com uma escola dedicada exclusivamente a treinar e formar seus professores.
“A capacitação continuada faz diferença na carreira de todo profissional, porque ele se atualiza para trazer melhorias ao processo de aprendizagens dos estudantes. A Eape é nossa casa de formação e precisamos cuidar dela para que continue sendo referência”, diz Maria das Graças de Paula Machado, subsecretária da Eape.
Ao longo do ano passado, a escola formou 21.305 servidores e colaboradores de instituições parceiras. Neste ano, só nos primeiros três meses, o número de cursistas é de 5.429.
Atualmente, a Eape reúne 131 formadores. Todos são professores da própria rede pública e passam por um processo seletivo para ministrar as capacitações.
Adriana Alves é professora do Jardim de Infância Lúcio Costa, no Guará, e já fez vários cursos na Eape. O mais recente foi de Tecnologia Assistiva com ênfase no Atendimento Educacional Especializado. O conhecimento que adquiriu lá é usado no dia a dia com os alunos. A docente atua na sala de recursos com estudantes que podem ter deficiência intelectual, transtorno do espectro autista (TEA), deficiência física ou múltipla.
“Esse curso trouxe possibilidades de conhecer novos recursos, inclusive com tecnologias de baixo custo. Pude ampliar minha visão com várias ações que trazem autonomia para as crianças”, frisa a professora.
Lorenzo, 6 anos, e Erik, 5, são acompanhados pela professora no contraturno escolar na sala de recursos. Eles têm autismo e participam de atividades complementares lúdicas para desenvolver a concentração, criatividade e organização mental.
“Eu sou professora há 20 anos e, na minha formação inicial, não tive informações de práticas pedagógicas inclusivas. Os cursos da Eape trazem essa oportunidade de melhoria. Gosto muito de trabalhar com as crianças e ver a evolução delas ao longo do tempo”, completa Adriana.
Eape vai à Escola
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Para trazer ainda mais oportunidades de formação nas 14 coordenações regionais de ensino, a escola criou o programa Eape vai à Escola. Nele, os formadores vão até as escolas e propiciam ações que atendam necessidades pedagógicas específicas.
Eles participam de coletivas com as escolas, de encontros com as coordenações e de oficinas com os professores. Paralelamente, todas as CREs têm um catálogo com os cursos em que os interessados podem participar.
*Com informações da Secretaria de Educação do DF