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11/04/2022 às 16:44, atualizado em 11/04/2022 às 16:57
Equipamento, que está sendo construído no cemitério da Asa Sul, terá 289 m² de área e será alternativa para brasilienses que usavam unidades de cidades goianas
[Olho texto=”“Com a pandemia do coronavírus, existia a preocupação da secretaria em oferecer um novo meio para realizar sepultamentos no DF. E o crematório virá suprir essa lacuna” – José Carlos Medeiros, subsecretário de Assuntos Funerários da Sejus” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”]
O Distrito Federal vai ganhar em breve seu primeiro crematório, no complexo do cemitério Campo da Esperança da Asa Sul: um espaço de 289 m² que servirá como opção aos seis cemitérios existentes na capital. As obras atingiram o estágio de 90% de execução e são de responsabilidade da concessionária que administra os cemitérios. O custo da edificação é de R$ 406 mil.
O crematório passará a funcionar imediatamente após o término das obras e contará com câmara fria, câmara ardente, depósito de resíduos, sanitário com acessibilidade e uma sala de despedida com capacidade para 40 pessoas.
Em formato octogonal, possui aberturas e janelas em todas as fachadas, o que propicia a entrada de luz para o momento da despedida do ente querido. A edificação segue o mesmo princípio da concepção que o urbanista Lúcio Costa adotou para o desenho do cemitério, que é formado por uma espiral definida a partir do octógono.
“Essa é uma grande conquista da gestão do governador Ibaneis Rocha”, ressalta a então secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Não queremos mais que a população daqui precise se deslocar até Formosa ou Valparaíso para cremar seus familiares e pessoas próximas”, diz.
“Com a pandemia do coronavírus, existia a preocupação da secretaria em oferecer um novo meio para realizar sepultamentos no DF. E o crematório virá suprir essa lacuna”, explica o subsecretário de Assuntos Funerários da Sejus, José Carlos Medeiros.
Expectativa por aumento nas cremações
Além disso, o crematório ajudará num problema que se revela: o pouco espaço disponível nos cemitérios locais para novos jazigos. Segundo dados da pasta, a unidade da Asa Sul, que abrigará a edificação, tem atualmente uma vida útil de aproximadamente sete anos. O DF, por sua vez, realiza uma média de 1.046 sepultamentos mensais.
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“Com esse novo serviço, a expectativa é de que em cinco anos cerca de 45% das inumações (sepultamentos) ocorram por meio de cremações”, prevê Medeiros.
Árvores do local preservadas
A licença para a construção do espaço dentro do cemitério, localizado na 916 Sul, foi emitida no final de outubro após aprovação do Conselho de Planejamento Territorial Urbano (Conplan), órgão colegiado da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh). De acordo com a concessionária, não haverá retirada de nenhuma árvore existente na obra em execução.