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19/05/2016 às 13:53, atualizado em 19/05/2016 às 18:56
Processo foi dividido em 13 lotes e valor máximo anual do contrato é de R$ 211 milhões
Dezoito empresas, das cinco regiões brasileiras, enviaram proposta para o processo de licitação para fornecimento de alimentação para os hospitais de Brasília. A Secretaria de Saúde dividiu em 13 lotes, mesma quantidade de hospitais da rede pública. O valor máximo anual do contrato é de aproximadamente R$ 211 milhões.
Além dos hospitais, as refeições atenderão as demais unidades de saúde, como por exemplo as unidades de pronto atendimento (UPAs). “A alimentação é destinada a pacientes, acompanhantes de pessoas internadas e profissionais do plantão de 12 horas”, explicou o secretário de Saúde, Humberto Fonseca.
O contrato é de dois anos prorrogáveis por mais três, com possibilidade de outro ano a mais em caráter excepcional. De acordo com a secretaria, as propostas apresentaram redução de mais de 20%, com expectativa de chegar a R$ 165 milhões. No ano passado foram pagos, com verba indenizatória, R$ 147 milhões em contrato emergencial. “Com a correção monetária, levando-se em consideração a inflação, a tendência seria que o valor final desse tipo de pagamento superasse a previsão a ser paga após licitação”, explicou Fonseca.
Além da economia com os novos contratos, ainda se espera uma racionalização no fornecimento. A ideia é substituir e distribuir de maneira mais consciente os itens extras, como aqueles usados na preparação dos pratos para pessoas com dietas específicas — mas sem prejudicar a qualidade e a quantidade das porções.
Seis refeições diárias por pessoa são oferecidas pelas empresas Sanoli e Cial. Durante um mês, elas distribuem, juntas, 773 mil alimentações para toda a rede. Ambas estão entre as 18 concorrentes aos 13 lotes.
O processo de licitação foi divulgado em nível nacional. Trata-se da primeira após 13 anos e começou e terminou ontem, com a fase de lances.
Após receber as propostas das concorrentes, começa o período de negociação do preço, seguida da habilitação das empresas e da declaração e homologação das vencedoras. Quanto a finalização de todo o processo, o secretário espera concluí-lo até o fim do ano. Ele lembra que o Tribunal de Contas do Distrito Federal, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios podem interferir no processo licitatório, o que poderia alterar o prazo.