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17/06/2022 às 18:59, atualizado em 17/06/2022 às 19:27
Desde 2019, foi ampliado em 37,7% o número de equipes de saúde da família. Por sua vez, foram inauguradas dez novas unidades básicas de saúde e o número de cadastrados mais que dobrou
Porta de entrada da rede pública de saúde, a atenção primária cresceu nos últimos três anos no Distrito Federal. O primeiro grande avanço foi no número de equipes de saúde da família (ESFs) – responsáveis pelo atendimento dos pacientes por região –, que saltou de 372 para 598, um aumento de 37,7%.
Também foi ampliada a quantidade de unidades básicas de saúde (UBSs). Com a inauguração de dez novas unidades, o total chegou a 176. Além disso, houve um trabalho da Secretaria de Saúde (SES-DF) para aumentar o cadastro dos usuários. Em 2018, eram 591.316 cadastrados. Em 2022, o número mais que dobrou: 1.761.448.
“Este governo apostou na atenção primária de forma consolidadora, contratando novos médicos, enfermeiros e agentes comunitários, inaugurando e reformando unidades. Historicamente, a atenção primária sempre teve um atraso muito grande. Melhoramos muito para chegar em níveis basais”, analisa o coordenador da Atenção Primária da Secretaria de Saúde, Fernando Érick Damasceno.
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A atenção primária é o primeiro conjunto de ações de saúde no âmbito individual e coletivo, promove proteção e prevenção às doenças, diagnóstico, tratamento e encaminhamento em casos mais graves. “A lógica de buscar sempre um hospital é algo que temos que reconstruir. A população tem que entrar no sistema de saúde pela atenção primária”, ressalta Damasceno.
Isso foi o que aconteceu em diversas situações com a doméstica Maria Dias Caldeira, 60 anos. Usuária da Unidade Básica de Saúde 2 da Asa Norte (114/115 Norte) há 39 anos, desde o pré-natal do primeiro filho, ela conta que já foi encaminhada em algumas oportunidades para realização de cirurgias de olho, ovário policístico e ortopédicas, e quando não há necessidade, resolve os problemas na própria UBS.
“Costumo fazer consulta de rotina aqui. A médica da família me atende, pede os exames e, se precisar, me encaminha para hospitais. Mas primeiro eu venho sempre aqui”, garante.
Entre os serviços disponíveis nas unidades básicas estão atendimentos como o pré-natal, o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança, o controle de doenças não transmissíveis, como diabetes e hipertensão, o rastreio de cânceres, como colo do útero, mama e próstata, a feitura de curativos, a educação sexual e reprodutiva e as questões de saúde mental.
Papel na pandemia
Desde o início da pandemia da covid-19, em março de 2020, a atenção primária atuou para desafogar os hospitais e as unidades de pronto atendimento. “Quem atendeu a maior parte dos sintomáticos da covid-19 foram as unidades básicas, que se mostraram eficientes nas demandas espontâneas, na testagem e na resolução direta dos problemas. Essa evolução na atenção primária permitiu a entrega da maior campanha de vacina da história”, destaca Damasceno.
Com sintomas de coronavírus, o técnico de laboratório Lucas Rodrigues, 29 anos, foi até a UBS 2 da Asa Norte para ser atendido. “Testei positivo para covid-19 e vim atrás do atendimento e do atestado. Fui muito bem atendido. Mesmo muito movimentado, foi bem rápido”, afirma.
Anteriormente, Rodrigues esteve no posto de saúde para tomar as três doses de vacina contra a covid-19 e uma contra a gripe. “Quero vir com mais calma para receber o atendimento odontológico, que estou precisando”, completa.
Para o coordenador da Atenção Primária da SES-DF, a experiência durante a pandemia já deixou um legado para o atendimento básico. “Foi uma conquista de um lugar de prestígio e respeito, porque vi muitos diretores de hospitais e UPAs falando que se não fosse a atenção primária atendendo os sintomáticos, teria sido muito difícil para eles. Sem sombra de dúvidas, mostra que a gente precisa de uma rede forte e integrada”, acrescenta Damasceno.