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24/06/2022 às 09:38, atualizado em 24/06/2022 às 09:43
Encontro, encerrado nesta quinta-feira (23), reuniu profissionais da área e debateu sugestões apresentadas pela sociedade
[Olho texto=”“É a participação da sociedade moldando e decidindo as estratégias e os rumos que a saúde vai seguir” ” assinatura=”Vanessa Soublin, diretora de Saúde Mental da SES” esquerda_direita_centro=”direita”]
Encerrada nesta quinta-feira (23), a 3ª Conferência Distrital de Saúde Mental teve como tema “A política de saúde mental como direito: pela defesa do cuidado em liberdade, rumo a avanços e garantia dos serviços da atenção psicossocial no SUS”. O evento apresentou políticas que poderão integrar o Plano Distrital de Saúde Mental para o período de 2024 a 2028.
O encontro reuniu dezenas de servidores e profissionais da área, 36 dos quais vão representar o DF na 5ª Conferência Nacional de Saúde Mental, em novembro, integrando o grupo de especialistas encarregados de elaborar as diretrizes nacionais voltadas a esse segmento.
“É a participação da sociedade moldando e decidindo as estratégias e os rumos que a saúde vai seguir”, afirmou a diretora de Saúde Mental da Secretaria de Saúde (SES), Vanessa Soublin. “É importantíssima essa construção de ideias”.
Eixos das propostas
[Numeralha titulo_grande=”126.200 ” texto=”procedimentos foram realizados pelas unidades do Centro de Atenção Psicossocial só em 2021″ esquerda_direita_centro=”direita”]
As pautas propostas pela sociedade civil serão encaminhadas ao Conselho Distrital de Saúde e, de acordo com a gestora, se dividem em quatro eixos: Cuidado em liberdade como garantia de direito à cidadania; Gestão, financiamento, formação e participação social na garantia de serviços de saúde mental; Política de saúde mental e os princípios do SUS – universalidade, integralidade e equidade; e, por último, Impactos na saúde mental da população e os desafios para o cuidado psicossocial durante e pós-pandemia.
“Todas essas propostas acabam direcionadas muito nos esforços, e o plano distrital será um marco nesse sentido”, avaliou o coordenador da Atenção Primária à Saúde, Fernando Erick Damasceno. A última conferência distrital, lembrou ele, ocorreu há dez anos.
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“As propostas debatidas durante a conferência e consolidadas posteriormente no plano distrital vão ampliar a discussão das diretrizes da política antimanicomial”, ressaltou o coordenador. “Essa é uma responsabilidade muito grande também em função de uma saúde mental com mais acesso, com mais humanidade, com mais equidade, com um Sistema Único de Saúde forte e preparado para dar resposta principalmente nesse momento com os efeitos da pandemia.”
Atualmente, a SES conta com 18 unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps), distribuídas pelas sete regiões de Saúde do DF. Os centros são serviços especializados de saúde mental inseridos na comunidade e que recebem a população sem qualquer encaminhamento médico. Só em 2021, essas unidades registraram mais de 126.200 procedimentos – número que deste ano, de janeiro a abril, foi de 57.728.
*Com informações da Secretaria de Saúde