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08/11/2022 às 16:38, atualizado em 10/11/2022 às 15:36
Estudo do IPEDF aponta que, nos últimos três anos, houve um envelhecimento de 34,5% da população acima de 60 anos
Em continuidade à série Retratos Sociais Distrito Federal 2021, o Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF) divulgou, nesta terça-feira (8), estudo que apresenta os aspectos demográficos e socioeconômicos, de acesso à tecnologia e a serviços de saúde da população idosa da capital federal.
Perfil sociodemográfico
Dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) mostram que entre a penúltima e a última edição (2018 e 2021) houve um envelhecimento populacional no DF de 4,5%. Entre as pessoas idosas, essa porcentagem foi de 34,5%. Em 2021, o quantitativo equivalia a 11,84% (356.514 pessoas) da população total na capital. Desse número, a distribuição etária é semelhante entre homens (35,1%) e mulheres (32,3%), e grande parte tem entre 60 e 64 anos.
A proporção da população autodeclarada negra, de acordo com o levantamento, era de 52%. Comparando com os números de 2018, o levantamento mais recente observou uma pequena mudança na proporção da população idosa que se declarou como negra, principalmente entre os homens, que anteriormente era de 51,7%. Para as mulheres, a proporção em 2018 foi de 48,4%.
No tópico naturalidade, 94% dessa população nasceram fora da capital. Desse total, 62,9% migraram dos nove estados da região Nordeste. Ao que se refere a questões de gênero, 1,9% se identificaram como LGBTQIA+, ou seja, como transgêneros e/ou lésbicas, gays, bissexuais ou outros, percentual menor que o da população geral do DF (3,8%).
[Olho texto=”Nas questões de gênero, 1,9% se identificaram como LGBTQIA+, percentual menor que o da população geral do DF (3,8%)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”]
No quesito educação, 26,8% das pessoas idosas do DF têm nível superior completo. Por outro lado, 24,1% possuem o fundamental incompleto. Já os sem nenhuma instrução representam 12% do grupo. A proporção com nível superior completo varia de 18,3%, no grupo de 85 anos ou mais, a 28,6%, entre as pessoas de 60 a 64 anos.
Acesso aos serviços de saúde
No DF, a maioria das pessoas do grupo não possui plano de saúde (56,5%). Considerando o número de 2018, houve um aumento de 4,4 pontos percentuais, uma vez que esse número era de 52,1%. Entre mulheres e homens, a diferença percentual foi mínima, 56,3% e 56,9%, respectivamente.
Os planos de saúde estão mais presentes entre a maior faixa etária, ou seja, quanto maior a idade, maior a proporção de adesão ao serviço. Na faixa de 60 a 64 anos, 39,3% possuem plano de saúde. No grupo etário de 75 a 79 anos, 45,1%. Entre as pessoas com 85 anos, 48,9%.
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No serviço público de saúde, 49% dos idosos procuraram unidades básicas de saúde (UBS). Os principais motivos para utilização dos sistemas de saúde foram para vacinação (38%); dor ou febre (23%); e continuidade de algum tratamento (12,9%).
Acesso à tecnologia
Em 2021, 66% das pessoas idosas do DF acessaram a internet. A proporção de acesso foi semelhante entre homens e mulheres, 67% e 65%, respectivamente. Dos que acessaram a internet, 87% o fazem diariamente.
Acesse aqui o Retratos Sociais 2021 Pessoas Idosas.
*Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística