22 quadrilhas são selecionadas para o Brasília Junina

Edição de arte/Agência Brasília

Foi publicado no Diário Oficial do DF desta quinta-feira (9) o resultado do chamamento público do Brasília Junina, projeto de fomento aos grupos do DF. As inscrições terminaram em 30 de maio e 27 quadrilhas participaram do processo seletivo. Os escolhidos se apresentarão em cinco regiões administrativas: Ceilândia, Itapoã, Paranoá, São Sebastião e Sobradinho. Também integra o projeto um circuito junino (de 25 de junho a 25 de julho) que passará pelo Plano Piloto e por outras localidades a serem definidas pelo governo.

Além das danças, haverá oficinas em escolas públicas com o objetivo de promover a cultura popular. O valor do projeto é de R$ 400 mil — os recursos são provenientes de emenda parlamentar federal em convênio com o Ministério da Cultura. Desse valor, R$ 40 mil serão usados para montagem das estruturas para as apresentações e R$ 360 mil, em contratações artísticas.

Cultura popular

É a primeira vez que a Secretaria de Cultura faz um chamamento público do tipo. O edital foi resultado de um processo iniciado em 2015 com o objetivo de democratizar o acesso ao recurso. “Queremos fortalecer essa área tão importante na cultura popular do DF e do Brasil”, afirma a subsecretária de Cidadania e Diversidade Cultural da Secretaria de Cultura, Jaqueline Fernandes. Ela é uma das cinco pessoas responsáveis pelo processo seletivo — três representantes da pasta de Cultura e dois da sociedade civil, ligados a grupos juninos.

A simplificação do edital e a apresentação por meio de consultas aos participantes foram essenciais para a construção do texto, explica a subsecretária. Em abril, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), foram realizadas oficinas para estimular o empreendedorismo em integrantes dos movimentos ligados aos festejos juninos.

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“Apesar de termos tido menos inscritos do que a expectativa, vamos apostar nessa política descentralizada e democrática, até que consigamos atingir o máximo de grupos”, ressalta Jaqueline, em referência ao número de vagas previstas para o projeto: 30.

Para avaliar as quadrilhas, foram levados em conta critérios como criatividade, representatividade de acordo com o fortalecimento da cultura popular e tempo de atuação. Grupos inscritos que não foram selecionados por falta de documentação obrigatória ou por não estarem de acordo com os critérios preestabelecidos pelo edital terão até terça-feira (14) para entrar com recurso na Secretaria de Cultura e solicitar a revisão do processo.