A celebração de domingo coroa um momento de real esperança para nossa cidade. Há inegáveis problemas em vários setores. Mas as melhorias em muitos deles já se fazem sentir concretamente. E, mais e melhor do que isso, há um plano sobre o qual paira grande convergência, capaz de transformar não só Brasília, não só o Plano Piloto, mas todo o Distrito Federal num dos melhores lugares do mundo para se viver dentro de alguns anos.

 

Perguntado certa vez, e já depois de consolidada a vocação natural de Brasília de desenvolver o interior do Brasil, Oscar Niemeyer se disse preocupado com a situação socioeconômica daquilo que então se chamava de cidades-satélites. Enquanto a área tombada mantinha-se atendida em todas as demandas urbanas, seu redor padecia. Era preciso distribuir a riqueza acumulada no núcleo do Distrito Federal.

 

Ao longo de 2011, praticamente todos os personagens que pensam Brasília se envolveram nas discussões de atualização do Plano Diretor de Desenvolvimento Territorial (Pdot). E incluíram na atualização, já transformada em lei pela Câmara Legislativa, a previsão de um novo aeroporto em Planaltina, de um polo logístico no Recanto das Emas, de um centro financeiro em São Sebastião, da ampliação do Polo JK, em Santa Maria, assim como do parque tecnológico no Torto, que é a nossa Cidade Digital.

 

Esses projetos estruturantes compõem o planejamento feito pelo Governo do Distrito Federal na linha da preocupação verbalizada pelo nosso grande arquiteto: é preciso distribuir a riqueza por todo o território. Com essa ideia na cabeça e os projetos na mão, tratamos de percorrer o mundo, chamando a atenção de empresas e governos para as muitas oportunidades geradas na capital da sexta maior economia do planeta.

 

Quis nosso bom Deus que essas coisas todas coincidissem com a realização das copas do Mundo e das Confederações aqui no Brasil, neste e no próximo ano. Os dois eventos captarão atenções por cada recanto do planeta. E Brasília terá neles papel fundamental. Abrirá a Copa das Confederações no próximo dia 15 de junho, contra o Japão, e abrigará sete partidas da Copa em 2014, incluindo um jogo do Brasil e a disputa pelo terceiro lugar.

 

Não bastasse os muitos legados desses dois grandes eventos nas áreas de mobilidade, segurança e infraestrutura, eles ainda servirão a Brasília no sentido de propagandeá-la, de apresentá-la ao mundo como a cidade jovem e dinâmica que é. Mas não só isso. Jovem, dinâmica e cheia de bons projetos em pleno desenvolvimento. Este é o tempo, pois, de catapultar a capital do país a um novo patamar de desenvolvimento, pondo-a ombro a ombro com as principais cidades do mundo.

 

Brasília será a única cidade em que os jogos das copas do Mundo e das Confederações não serão disputados num estádio, mas num monumento. Brasília será também a única cidade que apresentará nesses eventos um equipamento urbano capaz de captar a própria água que consome, de produzir energia solar suficiente para abastecer bairros inteiros, de autolimpar sua estrutura usando água da chuva e uma reação química que retira gás carbônico da atmosfera. Ou seja, dará uma lição de sustentabilidade a cada ser humano que assista a uma partida disputada no novo Mané Garrincha.

 

De forma que, quando Maria Gadú inundou-se de otimismo e beleza ao observar os balões colorindo nosso céu, não pude deixar de pensar com grande esperança nos dias melhores que nossa cidade e nosso povo terão pela frente. Ou, como fizeram os jovens das nossa cidade nas redes sociais ao longo de toda a semana passada, parabéns, #bsb53.

 

Artigo publicado originalmente na edição de 24/04 do jornal Correio Braziliense.

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A celebração de domingo coroa um momento de real esperança para nossa cidade. Há inegáveis problemas em vários setores. Mas as melhorias em muitos deles já se fazem sentir concretamente. E, mais e melhor do que isso, há um plano sobre o qual paira grande convergência, capaz de transformar não só Brasília, não só o Plano Piloto, mas todo o Distrito Federal num dos melhores lugares do mundo para se viver dentro de alguns anos.

 

Perguntado certa vez, e já depois de consolidada a vocação natural de Brasília de desenvolver o interior do Brasil, Oscar Niemeyer se disse preocupado com a situação socioeconômica daquilo que então se chamava de cidades-satélites. Enquanto a área tombada mantinha-se atendida em todas as demandas urbanas, seu redor padecia. Era preciso distribuir a riqueza acumulada no núcleo do Distrito Federal.

 

Ao longo de 2011, praticamente todos os personagens que pensam Brasília se envolveram nas discussões de atualização do Plano Diretor de Desenvolvimento Territorial (Pdot). E incluíram na atualização, já transformada em lei pela Câmara Legislativa, a previsão de um novo aeroporto em Planaltina, de um polo logístico no Recanto das Emas, de um centro financeiro em São Sebastião, da ampliação do Polo JK, em Santa Maria, assim como do parque tecnológico no Torto, que é a nossa Cidade Digital.

 

Esses projetos estruturantes compõem o planejamento feito pelo Governo do Distrito Federal na linha da preocupação verbalizada pelo nosso grande arquiteto: é preciso distribuir a riqueza por todo o território. Com essa ideia na cabeça e os projetos na mão, tratamos de percorrer o mundo, chamando a atenção de empresas e governos para as muitas oportunidades geradas na capital da sexta maior economia do planeta.

 

Quis nosso bom Deus que essas coisas todas coincidissem com a realização das copas do Mundo e das Confederações aqui no Brasil, neste e no próximo ano. Os dois eventos captarão atenções por cada recanto do planeta. E Brasília terá neles papel fundamental. Abrirá a Copa das Confederações no próximo dia 15 de junho, contra o Japão, e abrigará sete partidas da Copa em 2014, incluindo um jogo do Brasil e a disputa pelo terceiro lugar.

 

Não bastasse os muitos legados desses dois grandes eventos nas áreas de mobilidade, segurança e infraestrutura, eles ainda servirão a Brasília no sentido de propagandeá-la, de apresentá-la ao mundo como a cidade jovem e dinâmica que é. Mas não só isso. Jovem, dinâmica e cheia de bons projetos em pleno desenvolvimento. Este é o tempo, pois, de catapultar a capital do país a um novo patamar de desenvolvimento, pondo-a ombro a ombro com as principais cidades do mundo.

 

Brasília será a única cidade em que os jogos das copas do Mundo e das Confederações não serão disputados num estádio, mas num monumento. Brasília será também a única cidade que apresentará nesses eventos um equipamento urbano capaz de captar a própria água que consome, de produzir energia solar suficiente para abastecer bairros inteiros, de autolimpar sua estrutura usando água da chuva e uma reação química que retira gás carbônico da atmosfera. Ou seja, dará uma lição de sustentabilidade a cada ser humano que assista a uma partida disputada no novo Mané Garrincha.

 

De forma que, quando Maria Gadú inundou-se de otimismo e beleza ao observar os balões colorindo nosso céu, não pude deixar de pensar com grande esperança nos dias melhores que nossa cidade e nosso povo terão pela frente. Ou, como fizeram os jovens das nossa cidade nas redes sociais ao longo de toda a semana passada, parabéns, #bsb53.

 

Artigo publicado originalmente na edição de 24/04 do jornal Correio Braziliense.

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24/04/2013 às 11:23, atualizado em 17/05/2016 às 14:50

Parabéns, #bsb53!

Cantava Maria Gadú já era tarde alta do último domingo, no palco construído de frente para o prédio do Congresso Nacional, quando ela mesma se inconteve, largou a guitarra e, sorrindo, comemorou: “Gente, isto aqui está lindo demais!”. Às costas da multidão, Gadú vislumbrara balões cruzando docemente o céu de Brasília ao alvorecer. Naquele momento, captado instantaneamente pela sensibilidade da artista, a música, o espetáculo visual e a vibração amável e positiva de 150 mil pessoas trouxeram mágica à festa dos 53 anos da nossa capital.

 

A celebração de domingo coroa um momento de real esperança para nossa cidade. Há inegáveis problemas em vários setores. Mas as melhorias em muitos deles já se fazem sentir concretamente. E, mais e melhor do que isso, há um plano sobre o qual paira grande convergência, capaz de transformar não só Brasília, não só o Plano Piloto, mas todo o Distrito Federal num dos melhores lugares do mundo para se viver dentro de alguns anos.

 

Perguntado certa vez, e já depois de consolidada a vocação natural de Brasília de desenvolver o interior do Brasil, Oscar Niemeyer se disse preocupado com a situação socioeconômica daquilo que então se chamava de cidades-satélites. Enquanto a área tombada mantinha-se atendida em todas as demandas urbanas, seu redor padecia. Era preciso distribuir a riqueza acumulada no núcleo do Distrito Federal.

 

Ao longo de 2011, praticamente todos os personagens que pensam Brasília se envolveram nas discussões de atualização do Plano Diretor de Desenvolvimento Territorial (Pdot). E incluíram na atualização, já transformada em lei pela Câmara Legislativa, a previsão de um novo aeroporto em Planaltina, de um polo logístico no Recanto das Emas, de um centro financeiro em São Sebastião, da ampliação do Polo JK, em Santa Maria, assim como do parque tecnológico no Torto, que é a nossa Cidade Digital.

 

Esses projetos estruturantes compõem o planejamento feito pelo Governo do Distrito Federal na linha da preocupação verbalizada pelo nosso grande arquiteto: é preciso distribuir a riqueza por todo o território. Com essa ideia na cabeça e os projetos na mão, tratamos de percorrer o mundo, chamando a atenção de empresas e governos para as muitas oportunidades geradas na capital da sexta maior economia do planeta.

 

Quis nosso bom Deus que essas coisas todas coincidissem com a realização das copas do Mundo e das Confederações aqui no Brasil, neste e no próximo ano. Os dois eventos captarão atenções por cada recanto do planeta. E Brasília terá neles papel fundamental. Abrirá a Copa das Confederações no próximo dia 15 de junho, contra o Japão, e abrigará sete partidas da Copa em 2014, incluindo um jogo do Brasil e a disputa pelo terceiro lugar.

 

Não bastasse os muitos legados desses dois grandes eventos nas áreas de mobilidade, segurança e infraestrutura, eles ainda servirão a Brasília no sentido de propagandeá-la, de apresentá-la ao mundo como a cidade jovem e dinâmica que é. Mas não só isso. Jovem, dinâmica e cheia de bons projetos em pleno desenvolvimento. Este é o tempo, pois, de catapultar a capital do país a um novo patamar de desenvolvimento, pondo-a ombro a ombro com as principais cidades do mundo.

 

Brasília será a única cidade em que os jogos das copas do Mundo e das Confederações não serão disputados num estádio, mas num monumento. Brasília será também a única cidade que apresentará nesses eventos um equipamento urbano capaz de captar a própria água que consome, de produzir energia solar suficiente para abastecer bairros inteiros, de autolimpar sua estrutura usando água da chuva e uma reação química que retira gás carbônico da atmosfera. Ou seja, dará uma lição de sustentabilidade a cada ser humano que assista a uma partida disputada no novo Mané Garrincha.

 

De forma que, quando Maria Gadú inundou-se de otimismo e beleza ao observar os balões colorindo nosso céu, não pude deixar de pensar com grande esperança nos dias melhores que nossa cidade e nosso povo terão pela frente. Ou, como fizeram os jovens das nossa cidade nas redes sociais ao longo de toda a semana passada, parabéns, #bsb53.

 

Artigo publicado originalmente na edição de 24/04 do jornal Correio Braziliense.

Por Agnelo Queiroz


. Foto: Roberto Barroso