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09/12/2022 às 18:19, atualizado em 09/12/2022 às 18:34
Fissuras e sulcos são preenchidos com concreto fluido; conhecido como grauteamento, o processo é comum em obras que usam a técnica de escavação invertida
O revestimento das estruturas internas do Túnel de Taguatinga com placas cimentícias caminha em direção ao fim. Com isso, outro serviço está com os dias contados para terminar. É o grauteamento, processo de retificação das paredes diafragmas que tem sido executado desde a abertura da passagem subterrânea. O trabalho é bastante comum em construções que usam a técnica da escavação invertida.
A abertura do Túnel de Taguatinga foi feita com esse método, de forma confinada. Isso quer dizer que a construção das paredes diafragmas e da laje superior antecedeu a escavação da passagem. Conforme a terra era retirada, deixando as estruturas de contenção expostas, os engenheiros podiam observar pequenos buracos e fissuras que precisavam ser corrigidos.
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“Usamos o graute para fazer a retificação desses sulcos – é um concreto fluido de alta resistência, composto de cimento Portland, areia de quartzo e aditivos especiais”, explica o engenheiro civil Samuel Teles, responsável pela supervisão da obra. “O concreto convencional é feito com material mais graúdo, não serve para a correção de pequenas imperfeições.”
O processo de grauteamento começa com a limpeza da superfície a ser retificada. “Usamos jatos de água sob pressão para esse serviço”, conta o engenheiro civil Antônio Carlos Ribeiro Silva, da Secretaria de Obras e Infraestrutura. “Depois de secar a parede, montamos a forma, preparamos o microconcreto [outro nome dado ao graute] e preenchemos as fissuras.”