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22/02/2023 às 17:01, atualizado em 03/03/2023 às 15:54
Crianças são mais suscetíveis porque ainda não possuem sistema imunológico bem fortalecido; confira os cuidados para proteger e cuidar dos pequenos
Chegou o período da sazonalidade do outono e do inverno. Com isso, há maior disseminação de vírus respiratórios, que têm alta propagação nos meses de março a junho e acometem mais as crianças, que ainda não possuem sistema imunológico bem fortalecido.
“Assim, surgem casos graves de asma e bronquiolite, que levam a uma maior dependência de internações e de suporte ventilatório, alguns até mesmo com necessidade de ventilação mecânica e UTI pediátrica”, alerta a chefe do Serviço de Pediatria do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), a médica Débora Larissa Cruvinel Dias Gomes.
No HRSM, por exemplo, já é possível notar o aumento do número de atendimentos de crianças e, principalmente, de casos graves. O número de casos aumenta entre fevereiro e março e só volta a cair entre junho e julho.
Aos pais, cabe redobrar os cuidados com a higienização das mãos, o uso de máscaras quando necessário, a alimentação saudável, a ingestão de líquidos, a vacinação das crianças e, por fim, o isolamento domiciliar nos casos de sintomas respiratórios.
É recomendável procurar atendimento médico em um hospital quando a criança estiver com dificuldade respiratória, recusa alimentar, sonolência excessiva, febre persistente por mais de 72h ou alteração da pele ou do comportamento.
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Crianças gripadas, mas sem sinais de alarme, devem ficar em casa em isolamento, mas com aumento da hidratação e intensificação na higiene nasal. “Se não houver sinais de alarme, os pais devem evitar procurar o pronto-socorro, pois as emergências ficam cheias. E existem muitas crianças com sinais de alarme que precisam de atendimento e até mesmo de internação”, ressalta a médica.
Referência em partos de alto risco, o HRSM conta com maternidade e UTI neonatal. Ao longo de 2022, foram 30.092 atendimentos do pronto socorro pediátrico e 21.496 no pronto socorro do centro obstétrico. “O perfil de atendimentos da pediatria do nosso hospital é de internação, por se tratar de quadros graves e demorados, pois não dispomos de pediatria em atenção básica na região e no Entorno sul”, explica a médica. “Recebemos pacientes potencialmente graves que, em se tratando de quadros respiratórios, dependem de mais assistência e maior tempo de internação”, detalha a chefe do Serviço de Pediatria.
Serviço:
É tempo de redobrar os cuidados com as crianças!
– Higienização das mãos;
– Uso de máscaras quando necessário;
– Alimentação saudável;
– Ingestão de líquidos;
– Vacinação das crianças;
– Isolamento domiciliar nos casos de sintomas respiratórios.
Quando os pais devem procurar atendimento médico em um pronto-socorro?
– Dificuldade respiratória;
– Recusa alimentar;
– Sonolência excessiva;
– Febre persistente por mais de 72h;
– Alteração da pele ou do comportamento.
*Com informações da Secretaria de Saúde do DF