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07/07/2016 às 16:49, atualizado em 08/12/2016 às 17:26
Com base em análises de amostras coletadas do reservatório, Caesb atesta qualidade da água
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) fez seis coletas em região próxima ao local do vazamento da Estação de Tratamento de Esgoto Brasília Norte (Avenida L4, Asa Norte), ocorrido na terça-feira (5). As amostras foram colhidas desde os arredores da Ponte do Bragueto, no Lago Norte, até as cercanias do Minas Tênis Clube, no Setor de Clubes Norte. A empresa não identificou alterações na qualidade da água.
Foram feitos três tipos de análise. A primeira foi a visual, na qual não se identificou nenhum indício de contaminação. A segunda foi a físico-química — em que são medidos o PH da água, a condutividade, o oxigênio dissolvido, entre outros fatores —, que também não apontou nada fora do normal. A última verificação foi a biológica, na qual se mediu a atividade de bactérias. Os testes ficaram prontos na tarde desta quinta-feira (7) e também não apontaram contaminação.
Apesar dos boatos de que o Lago Paranoá não estaria frequentável, o rumor não desanimou quem costuma passear nas águas da capital federal. Seja no lado norte, seja no lado sul, a reportagem registrou banhistas, praticantes de stand-up paddle, de caiaque, entre outros. “O que importa é o reflexo do lodo na região mais perto, que chamamos de braço do Bananal. A qualidade da água está mantida”, explica a assessora de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Caesb, Raquel Brostel.
[Olho texto=”“O que importa é o reflexo do lodo na região mais próxima, que chamamos de braço do Bananal. A qualidade da água está mantida”” assinatura=”Raquel Brostel, assessora de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Caesb”]
A companhia faz monitoramento sistemático e semanal da balneabilidade — ou seja, a capacidade de uso do reservatório — em dez pontos principais no Lago Paranoá. Em outros 22 locais, também usados para banho, é feita uma avaliação mensal. São analisados o ecossistema aquático e as cargas poluidoras pontuais na água.
De acordo com a companhia, o vazamento de terça-feira foi pequeno e localizado. “O lodo escoou pela drenagem, e no dia seguinte ao vazamento já não se viam indícios do material”, conta Raquel Brostel. “E é importante ressaltar que é localizado, pois identificamos o ponto para não deixar expandir.”
A empresa atribui o incidente à situação de limite em que estão sendo executados os serviços de tratamento de esgoto nas estações da Caesb desde o início da paralisação de servidores, em 16 de maio. De acordo com a empresa pública, o comando de greve assumiu o controle do processo de tratamento de esgoto com um número reduzido de operadores, e os equipamentos funcionam no limite da capacidade.
Enquanto concentra esforços em manter a qualidade da água na parte norte, a Caesb retoma obras no lado sul do reservatório. Na quarta-feira (6), foi feita a travessia de duas tubulações de esgoto, uma da QL 22 à Ponte JK e outra da QL 26 à QL 28 do Lago Sul. A atividade faz parte do complemento da quinta etapa do Sistema de Esgotamento Sanitário do Lago Sul, obra que deve ser finalizada em um ano para beneficiar 19 mil pessoas.
O custo dessa etapa é de R$ 7,4 milhões, e o de toda a obra fica em aproximadamente R$ 16 milhões. Noventa e dois por cento dos recursos são provenientes de empréstimo feito pela Caesb com a Caixa Econômica Federal, e os outros 8%, da própria companhia. Os montantes viabilizarão o transporte dos esgotos coletados nas QLs 26 e 28 e nas QIs 27 e 29 do Lago Sul até a Estação de Tratamento de Esgotos da Asa Sul.
O presidente da Caesb, Maurício Luduvice, compareceu ao canteiro de obras, no Conjunto 1 da QL 28 do Lago Sul, para supervisionar os trabalhos. “Essa obra visa completar o sistema de esgotamento sanitário do Lago Sul. Essas quadras hoje têm atendimento individual, por fossa”, explica. “Além disso, faz parte do plano de preservação do lago. Os tubos são feitos de polietileno de alta densidade, completamente estanque, sem risco de vazar esgoto no lago.”
A obra engloba, além das tubulações — que ficarão submersas no lago —, duas elevatórias de esgoto e linhas de recalques. Os trabalhos começaram em janeiro de 2013, mas foram interrompidos em abril de 2014 por falta de recursos, na gestão passada.
Edição: Paula Oliveira