10/05/2013 às 15:27, atualizado em 12/05/2016 às 17:54

Resposta ao Jornal de Brasília

O Jornal de Brasília, na reportagem principal de sua edição de hoje, 10 de maio, distorce de forma grave a declaração do secretário de Segurança do Distrito Federal, Sandro Torres Avelar. O que disse o secretário ao jornal é que, em sua opinião, a legislação penal brasileira é branda e necessita ser revista, para que haja o necessário combate à criminalidade. Ao contrário disso, porém, o Jornal de Brasília distorceu a declaração e tentou jogar o secretário contra o Poder Judiciário, ao publicar que ele dissera que o Poder Judiciário presta um desserviço à sociedade, coisa que o secretário nunca afirmou. Com relação a essa grave distorção, o secretário informa que tomará as medidas judiciais cabíveis.

 

Além disso, a reportagem do Jornal de Brasília provoca pânico desnecessário na população. Como sabem as pessoas minimamente informadas, a criminalidade tem sido combatida com rigor no Distrito Federal. Uma luta que se reflete claramente nos números. Senão, vejamos:

 

– O número de homicídios no Distrito Federal caiu 12,8% de janeiro a abril de 2013, em comparação com o mesmo período no ano passado.

– O número de tentativas de homicídios caiu 15,5% de janeiro a abril de 2013, em comparação com o mesmo período no ano passado.

 

Ou seja, houve uma redução significativa no número de crimes contra a vida no Distrito Federal, como consequência do Programa Ação pela Vida.

Sigamos:

 

– O número de latrocínios caiu 55%. A tentativa de latrocínio caiu 28%.

– O roubo com restrição de liberdade, o chamado sequestro-relâmpago, caiu 32,9%.

– O roubo em comércio caiu 8,6%.

– O roubo a posto de gasolina caiu 4,5%.

– O roubo de veículo caiu 7,5%, enquanto a frota cresce dezenas de carros por dia.

– O furto em residência caiu 16,5%.

 

O Jornal de Brasília ainda mistura, na sua reportagem, dados que têm de necessariamente subir – porque são demonstrações de produtividade policial – com os demais índices. É o caso do registro de ocorrências, como porte ilegal de armas, tráfico de drogas e uso e porte de drogas. Se tais números crescem, isso é sinal de uma ação mais efetiva da polícia no combate a tais crimes. Assim:

 

– O registro de tráfico de drogas subiu 19,6%.

– O de uso e porte de drogas subiu 28,3%.

– O de porte ilegal de armas subiu 32,7%.

Por Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal