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13/07/2016 às 12:47, atualizado em 13/07/2016 às 16:20
Parceria entre população e governo passou por três regiões administrativas desde o fim de 2015. Outras duas terão intervenções em julho
Uma praça na Quadra 601 do Pôr do Sol (Ceilândia) e outra no Setor Habitacional Ribeirão, no Condomínio Porto Rico (Santa Maria), serão revitalizadas neste mês. A primeira começou a receber os serviços no sábado (9) e haverá outra intervenção no dia 30. A segunda passará pelo mesmo processo no sábado (16) e no dia 23. A iniciativa faz parte do projeto Ações Urbanas Comunitárias, da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab).
Neste segundo semestre de 2016, praças na Vila Cauhy (Núcleo Bandeirante), na Estrutural e em Brazlândia serão contempladas. Desde o ano passado, 11 espaços em Ceilândia, em São Sebastião e em Sobradinho II receberam melhorias. De acordo com o coordenador de Ações Urbanas Comunitárias, da Codhab, o arquiteto Luiz Sarmento, os mutirões estão programados para as dez comunidades que abrigam escritórios de assistência técnica da companhia.
O objetivo é transformar o aspecto do espaço público com esforços do governo de Brasília e da sociedade. A primeira atuação conjunta para revitalização de uma área pública ocorreu em outubro de 2015, quando uma rua do Sol Nascente, em Ceilândia, recebeu intervenções. À época, o projeto se chamava Se Essa Rua Fosse Minha.
Atualmente, três frentes compõem o Ações Urbanas Comunitárias: Se Essa Rua Fosse Minha, com melhoria no ambiente, interação comunitária e educação ambiental; Botando Verde, com trabalho de paisagismo e plantio de hortas urbanas e jardins; e Re(ciclo) Urbano, com a instalação de brinquedos, bancos, lixeiras e canteiros por meio do reaproveitamento de matérias como garrafas, pneus e madeiras.
Em 2 de julho, a ação ocorreu na Praça do Ipê, no Setor Habitacional Buritizinho, em Sobradinho II. O local teve melhoria das fachadas voltadas à praça, instalação de calçadas na área central e de bancos, criação de horta com ervas medicinais, colocação de dois painéis artísticos, cercamento da área, nivelamento do solo e preparo do local para plantio de árvores na época da chuva.
Cerca de 150 pessoas participam de cada ação do projeto. Elas contam com o apoio de dois arquitetos, um estagiário e uma equipe de obra com cinco pessoas. Ainda colaboram com o projeto os técnicos em arquitetura e urbanismo lotados nos postos de assistência da Codhab.
Sarmento frisa que o investimento é mínimo, pois o projeto ocorre basicamente com doações, reaproveitamento de materiais e utilização da estrutura já existente.
Além da contribuição de materiais, como tintas e equipamentos de pintura, feita pela iniciativa privada, colaboram a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e a Agência de Fiscalização do DF (Agefis).
“A única frente que precisa de orçamento específico é a Se Essa Rua Fosse Minha”, destaca o arquiteto. São cerca de R$ 3 mil por ação, com recursos da própria Codhab, destinados para a revitalização de fachadas.
Além da prioridade para aquelas regiões onde há escritórios da companhia, existem outros critérios para seleção dos locais que recebem os mutirões. Entre eles, destaca-se o fato de a área estar em acordo com o projeto urbanístico; regularizada, apresentar facilidade de regularização ou de inclusão em projeto de regularização; a existência ou iminência de implementação de infraestrutura; e a comunidade estar mobilizada para participar do processo.
A elaboração urbanística obedece a uma série de passos que começa com a identificação da necessidade da comunidade e termina com as visitas técnicas de avaliação e manutenção do espaço, que também têm o objetivo de manter os moradores mobilizados.
Quem quiser participar dos mutirões pode se cadastrar pelo portal do projeto. A pessoa passa a receber informações sobre as ações, como quando e onde serão as próximas.
São dois módulos para quem quiser se inscrever como voluntário. Em um deles, a adesão é para o mutirão, uma ação pontual. No outro caso, a oportunidade é para participar de todo o processo de uma ação — planejamento, reuniões com a comunidade e demais encontros, durante aproximadamente um mês. A iniciativa tem o selo Brasília Cidadã e faz parte do Portal do Voluntariado do governo de Brasília. Além dessas possibilidades, quem quiser ajudar pode simplesmente comparecer a uma das ações.
Edição: Paula Oliveira