13/04/2023 às 19:22, atualizado em 13/04/2023 às 20:54

Palestras esclarecem questões sobre acolhimento familiar temporário

Eventos são sobre o projeto Família Acolhedora e incluem conversas online sobre o assunto, nesta sexta (14) e na próxima segunda-feira (17)

Por Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader

O Distrito Federal fortalece cada vez mais o acolhimento familiar temporário para crianças e adolescentes por meio do projeto Família Acolhedora. A iniciativa, da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), tem o objetivo de levar a um convívio familiar seguro, protetivo e afetuoso menores sob medida judicial vítimas de violações de direitos.

Quem pensa em acolher temporariamente uma criança ou um adolescente, mas quer saber como funciona esse serviço, tem duas oportunidades para sanar todas as dúvidas. Às 19h desta sexta-feira (14), a psicóloga Julia Salvagni ministra a palestra com o tema “Conhecendo o acolhimento familiar: A tempestade passa, a vida continua”. O evento é online e gratuito.

Coordenadora do Grupo Aconchego, parceiro da Sedes na execução do Família Acolhedora no DF, Julia Salvagni vai abordar pontos importantes do programa e tirar dúvidas, além de apresentar casos exitosos.

[Olho texto=”O Família Acolhedora tem o objetivo de oferecer cuidado e proteção para crianças e jovens afastados temporariamente do convívio familiar, por medida judicial, devido a violações de direitos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”Esquerda”]

Na segunda-feira (17), o projeto Ninho, da Promotoria de Justiça de Defesa da Infância e da Juventude do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) promove bate-papo sobre o Família Acolhedora. O evento ocorre em formato online, das 14h às 16h, e apresenta o serviço de acolhimento familiar temporário oferecido pela Sedes. Outras iniciativas como essa ocorrem em breve, mas o público-alvo desse evento é formado por moradores de Águas Claras, Brazlândia, Ceilândia, Taguatinga, Arniqueira, Vicente Pires e Sol Nascente/Pôr do Sol.

Coordenada por especialistas em psicologia, pedagogia, assistência social, direito e áreas do conhecimento afins, a conversa da próxima semana é uma boa oportunidade para famílias participantes contarem suas experiências e para famílias interessadas esclarecerem dúvidas. São abordados, por exemplo, mitos e verdades relacionados ao acolhimento familiar.

A atividade serve, principalmente, como apresentação, sensibilização e conscientização da importância do acolhimento familiar de crianças e adolescentes. Os participantes receberão certificado emitido pelo MPDFT.

Família acolhedora

Meta do projeto Acolhimento Familiar é atender 65 crianças |  Foto: Tony Oliveira/ Agência Brasília

O Família Acolhedora tem o objetivo de oferecer cuidado e proteção para crianças e jovens afastados temporariamente do convívio familiar, por medida judicial, devido a violações de direitos. As ações envolvem famílias capacitadas e habilitadas, que recebem supervisão e orientação contínua do Estado.

Embora o acolhimento familiar esteja previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente desde 2009, somente veio a ser implantado nesta gestão no Governo do Distrito Federal (GDF) em 2019. “O Família Acolhedora oferece um lar com amor, carinho, proteção e afeto para o desenvolvimento da criança. Isso se mostra mais efetivo se compararmos com o encaminhamento para um abrigo”, explica a titular da Sedes, Ana Paula Marra.

O programa ampliou a meta para que 65 crianças possam ser beneficiadas a partir de agora – antes, eram atendidas 20. Com isso, estarão abertas vagas à comunidade em geral.

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Lançado em 2019 no Distrito Federal, esse serviço incentiva famílias a acolherem temporariamente crianças em situação de vulnerabilidade com direitos violados ou ameaçados, tanto por ação ou omissão do Estado, dos pais ou responsáveis quanto pela própria conduta. A iniciativa tem o objetivo de ajudar esses jovens a encontrarem proteção, afeto e cuidado em um local sólido, muitas vezes afastados do lar de origem por medida judicial.

As famílias interessadas devem preencher alguns critérios. O responsável precisa morar no Distrito Federal, ser maior de 18 anos, não estar inscrito no Cadastro Nacional de Adoção, ter disponibilidade afetiva e emocional e habilidade para ser cuidador, além de não ter antecedentes criminais. Todas as configurações familiares podem participar do projeto. De acordo com o perfil mais comum, famílias de servidores públicos e pessoas aposentadas são as que mais se envolvem na iniciativa.

Serviço

? Palestra: “Conhecendo o Acolhimento familiar. A tempestade passa, a vida continua”
Sexta-feira (14)
Às 19h, neste link.

? Bate-papo: Projeto Ninho
Segunda-feira (17)
Das 14h às 16h
Preencha o formulário para participar.

*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social